Vivo a vida em dó menor
rasgado e entregue pelas vias
diminuto de mim mesmo
quase nada além de homem
Onde ando levo tristeza
olhos mortos de ânsia pura
seco e falso onde me escoro
quase nunca quero ajuda
Eu me encontro em desalento
faço contato por agruras
vivo entre grandes desastres
ódio ao sol e ode a lua
Me maltrato em profissão
desprezo dores astrais
eu não posso correr o risco
de viver tempo demais