A noite me sopra no ouvido
coisas pequeninas que me tiram a paz,
coisas que me causam bem no fundo
a indisposição dos grandes generais.
Sinto sussurros ritmados,
músicas de muito tempo atrás,
bailes, chás dançantes,
outros carnavais.
Pela noite os fantasmas se divertem,
pulam, dançam,
arrastam suas correntes,
gritam de repente...
E acham graça de mim,
dessa juventude frágil,
da sentença que eu, ainda vivo,
e arrasto.