Falam tanto do mundo por aí
que acho que hoje só não sabe tudo
quem não quer...
Teorias e café, antes de ir dormir,
uma bala e um revólver,
pra ser o próprio mártir.
Como pode a beleza assim
se dividir,
se o amor,
como o mundo,
é um todo,
é tudo...
Como pode o que é lindo
estar tão longe do que é certo,
se o amor
quase sempre,
é inflamável e indiscreto.
Falam tanto sobre tudo
que eu sou mudo porque quero,
e quando não penso em nada,
quando eu consigo não pensar...
É que eu sou como um Deus,
é que eu vivo mais,
é que eu sou como um Deus,
e consigo estar
bem longe
daqui.
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Futuro
Só dou futuro de quinta a domingo,
é quando eu vivo e elas querem mais,
e eu me esquivo de todos os vícios,
é como eu atravesso a tristeza dos temporais
Eu sou sozinho nesse mundo bobo,
eu descomplico tudo e um pouco mais,
se vivo muito, vivo muito louco,
é como eu faço pra não me entregar.
Nunca jurei um amor maior
do que o que sinto por mim,
nunca esperei de alguém
amor maior que o que tenho por mim.
Só dou futuro de quinta a domingo,
é quando eu vivo bem e elas querem mais de mim,
sempre me esquivo de todos os vícios,
é como eu faço pra não me matar...
Porque eu sou sozinho nesse mundo louco,
eu descomplico pra não enganar,
e se vivo muito, vivo muito louco,
é como eu faço pra não me matar.
é quando eu vivo e elas querem mais,
e eu me esquivo de todos os vícios,
é como eu atravesso a tristeza dos temporais
Eu sou sozinho nesse mundo bobo,
eu descomplico tudo e um pouco mais,
se vivo muito, vivo muito louco,
é como eu faço pra não me entregar.
Nunca jurei um amor maior
do que o que sinto por mim,
nunca esperei de alguém
amor maior que o que tenho por mim.
Só dou futuro de quinta a domingo,
é quando eu vivo bem e elas querem mais de mim,
sempre me esquivo de todos os vícios,
é como eu faço pra não me matar...
Porque eu sou sozinho nesse mundo louco,
eu descomplico pra não enganar,
e se vivo muito, vivo muito louco,
é como eu faço pra não me matar.
O amor dos seus olhos
Pequena do cabelo amarelo,
seu sorriso é como um sol sincero,
céu sem nuvens,
dia limpo, dia lindo...
Sinto seu olhar me consumindo,
e eu queria tanto ter pra mim o amor,
ter pra dar e dividir,
ter pra mim, pra poder sentir,
eu queria ter o amor dos seus olhos.
Já não lembro mais a cor do seu vestido
naquele dia claro em que falamos de ter filhos,
por sorte ainda tenho a sua voz comigo,
cantamos tantas coisas boas por aí.
Eu briguei com o Chico há tanto tempo por sua culpa,
não posso ouvir nem pra ver tempo passar,
eu já não sei se o que vivo é mesmo o fim da história,
ou se ainda temos alguma lenha pra queimar...
Em noites frias vivo os seus problemas,
eu fecho as portas mesmo sem o vento incomodar,
e quando ligo a televisão na sala,
eu quase posso ouvir você vir reclamar.
Pequena do cabelo amarelo,
o seu sorriso era como um sol sincero,
céu sem nuves,
dia limpo, dia lindo...
Queria ter seu olhar me consumindo,
queria tanto ter o amor pra mim,
pra dar e dividir,
pra mim, pra poder sentir,
queria ter o amor dos seus olhos.
seu sorriso é como um sol sincero,
céu sem nuvens,
dia limpo, dia lindo...
Sinto seu olhar me consumindo,
e eu queria tanto ter pra mim o amor,
ter pra dar e dividir,
ter pra mim, pra poder sentir,
eu queria ter o amor dos seus olhos.
Já não lembro mais a cor do seu vestido
naquele dia claro em que falamos de ter filhos,
por sorte ainda tenho a sua voz comigo,
cantamos tantas coisas boas por aí.
Eu briguei com o Chico há tanto tempo por sua culpa,
não posso ouvir nem pra ver tempo passar,
eu já não sei se o que vivo é mesmo o fim da história,
ou se ainda temos alguma lenha pra queimar...
Em noites frias vivo os seus problemas,
eu fecho as portas mesmo sem o vento incomodar,
e quando ligo a televisão na sala,
eu quase posso ouvir você vir reclamar.
Pequena do cabelo amarelo,
o seu sorriso era como um sol sincero,
céu sem nuves,
dia limpo, dia lindo...
Queria ter seu olhar me consumindo,
queria tanto ter o amor pra mim,
pra dar e dividir,
pra mim, pra poder sentir,
queria ter o amor dos seus olhos.
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Um amor qualquer
Ela acabou de acordar
são duas horas e nem quis saber,
o sol que há lá fora não quer mais se pôr
e ela só diz pra eu me deitar também.
Chove há duas semanas,
e ela não quer carnaval,
as praças e os bancos,
os gramados e chafarizes,
são todos tão tristes.
Ela acordou muito antes de ir dormir,
e ainda saiu pra ver o mar,
me parece que essa menina
não bate muito bem,
com o frio que faz lá fora
ela vai gripar...
Ela não vive igual a ninguém,
ela só faz do jeito que quer,
ela é tão triste e tão feliz,
ela é sempre o maior amor,
e um amor qualquer.
são duas horas e nem quis saber,
o sol que há lá fora não quer mais se pôr
e ela só diz pra eu me deitar também.
Chove há duas semanas,
e ela não quer carnaval,
as praças e os bancos,
os gramados e chafarizes,
são todos tão tristes.
Ela acordou muito antes de ir dormir,
e ainda saiu pra ver o mar,
me parece que essa menina
não bate muito bem,
com o frio que faz lá fora
ela vai gripar...
Ela não vive igual a ninguém,
ela só faz do jeito que quer,
ela é tão triste e tão feliz,
ela é sempre o maior amor,
e um amor qualquer.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Atravessado
Essa noite um sentimento antigo me atravessou,
me tirou da cama num pulo,
foi como um antigo capítulo que eu já havia assistido,
e foi como antes,
foi quando eu fechei os olhos e vi os seus,
quando seus azuis me molharam com as gotas do mar da tua alma,
quando suas lágrimas por mim se derramaram.
E foi como se eu houvesse morrido,
e o mundo inteiro estivesse parado,
os carros da sua rua,
a brisa do mar nas janelas,
a dança da copa das árvores,
as árvores, até elas.
Foi essa parte que me atravessou,
foi bem aí que a vida se acinzentou, e eu cresci,
foi aí que o Rio mudou, que a cidade deixou de bastar,
que os cantos viraram quaisquer cantos,
e as pedras quaisquer pedras,
como se tanto fizesse a morte ou a vida,
e o sumo do teu choro de menina,
me tirasse toda vida colorida.
me tirou da cama num pulo,
foi como um antigo capítulo que eu já havia assistido,
e foi como antes,
foi quando eu fechei os olhos e vi os seus,
quando seus azuis me molharam com as gotas do mar da tua alma,
quando suas lágrimas por mim se derramaram.
E foi como se eu houvesse morrido,
e o mundo inteiro estivesse parado,
os carros da sua rua,
a brisa do mar nas janelas,
a dança da copa das árvores,
as árvores, até elas.
Foi essa parte que me atravessou,
foi bem aí que a vida se acinzentou, e eu cresci,
foi aí que o Rio mudou, que a cidade deixou de bastar,
que os cantos viraram quaisquer cantos,
e as pedras quaisquer pedras,
como se tanto fizesse a morte ou a vida,
e o sumo do teu choro de menina,
me tirasse toda vida colorida.
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