quinta-feira, 29 de março de 2018
O tempo
Do que as duras decisões da vida
eu temo mais o tempo
que ele traz as ruínas
Me assusto a cada pôr do sol
e as horas ainda passam sem parar
Escrevo pra deixar meu rastro
como fazem nas areias
os parvos de todo o mundo
Me assusto como quem não entende
que as horas nunca param de passar
E o tempo, que é nossa invenção,
é muito mais mortal
que a bomba nuclear
eu temo mais o tempo
que ele traz as ruínas
Me assusto a cada pôr do sol
e as horas ainda passam sem parar
Escrevo pra deixar meu rastro
como fazem nas areias
os parvos de todo o mundo
Me assusto como quem não entende
que as horas nunca param de passar
E o tempo, que é nossa invenção,
é muito mais mortal
que a bomba nuclear
Ímpios e desleixados
A cidade doente não faz parte da gente,
continuamos perambulando por aí
nos dias de chuva,
escapando dos vendavais,
dos galhos e dos postes que tombam pelo nosso lugar,
e as ruas tão cheias fazem a gente lembrar
como é bom sair pra andar de madrugada.
Não cessamos nossa marcha,
seguimos ímpios, sem pensar em parar,
jogando o preço das nossas vidas bem pra baixo,
levando o jogo pra um outro nível só por desleixo.
Porque a cidade doente não faz parte da gente,
nós seguimos perambulando por aí,
nos dias de balas cruzadas,
de ônibus incendiados,
escapando dos assaltos,
dos prefeitos desgraçados de todos os anos,
e as ruas tão cheias sempre nos lembram
como é bom sair de madrugada...
Não nos damos por vencidos,
nós não temos nenhum medo disso,
seguimos ímpios, sem pensar em parar,
jogando o preço das nossas vidas bem lá em baixo,
levando o jogo pra um outro nível só por desleixo.
Porque o sol e a chuva não tem culpa de nada,
e as pedras, as areias,
as matas, as lindezas dessa terra,
sempre merecem, sempre vão merecer,
que olhos destemidos e amores inconsequentes,
as façam viver, sobreviver.
continuamos perambulando por aí
nos dias de chuva,
escapando dos vendavais,
dos galhos e dos postes que tombam pelo nosso lugar,
e as ruas tão cheias fazem a gente lembrar
como é bom sair pra andar de madrugada.
Não cessamos nossa marcha,
seguimos ímpios, sem pensar em parar,
jogando o preço das nossas vidas bem pra baixo,
levando o jogo pra um outro nível só por desleixo.
Porque a cidade doente não faz parte da gente,
nós seguimos perambulando por aí,
nos dias de balas cruzadas,
de ônibus incendiados,
escapando dos assaltos,
dos prefeitos desgraçados de todos os anos,
e as ruas tão cheias sempre nos lembram
como é bom sair de madrugada...
Não nos damos por vencidos,
nós não temos nenhum medo disso,
seguimos ímpios, sem pensar em parar,
jogando o preço das nossas vidas bem lá em baixo,
levando o jogo pra um outro nível só por desleixo.
Porque o sol e a chuva não tem culpa de nada,
e as pedras, as areias,
as matas, as lindezas dessa terra,
sempre merecem, sempre vão merecer,
que olhos destemidos e amores inconsequentes,
as façam viver, sobreviver.
Sobre viver
Sobre viver,
te digo, amigo,
não é fácil,
não é,
E sobre essa vida,
te digo, querida,
sabemos pouco demais.
E ainda que um dia,
alguém insista,
e pense que pode saber muito,
sobre viver,
eu sinto vou ter,
que contrariar.
te digo, amigo,
não é fácil,
não é,
E sobre essa vida,
te digo, querida,
sabemos pouco demais.
E ainda que um dia,
alguém insista,
e pense que pode saber muito,
sobre viver,
eu sinto vou ter,
que contrariar.
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