Repito mantras mortos pra me manter de pé,
eu tenho muitas coisas pra dizer e pra falar,
da vida que eu vivo
e julgam ser tão fácil,
dos louros que eu não colho,
lugares que eu nem passo...
Eu tenho medos que não posso falar,
e penso coisas que não se deve dizer,
vivo penas que nem são minhas,
choro coisas que não devo chorar,
eu preciso estar sozinho,
ser sozinho pra me curar.
E em todo escuro,
lugares que eu me acho,
uso penas que nem são minhas
pra poder voar.
E em todo escuro,
lugares em que vez em quando me acho,
uso penas que nem são minhas,
como roupa de ritual,
e vôo pra todo escuro
procurando algo como um negro carnaval.
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