terça-feira, 26 de maio de 2020
Sem razão
A tristeza que me cerca hoje é tão séria,
que esqueço do que foi feliz na última década,
me abate, me desfolha, me derruba,
igualzinho aos novos tempos,
igualzinho aos velhos prédios,
velhas casas, velhas árvores...
Nada novo tenho pra desengana-la,
sua verve combatente me afoga,
sua aura pura e desagradável,
todo seu feitio desacolhedor...
Eu não posso mais negar,
nunca pude, bem dizendo;
eu só faço o que preciso
pra seguir firme vivendo...
Vou renuindo a escuridão,
desatando tantos laços,
restaurando a fé cristã,
esquecendo maus bocados...
Sem ter de desengana-la,
compreendendo a desolação,
esperando que ela vá,
que encontre paz mesmo sem razão.
que esqueço do que foi feliz na última década,
me abate, me desfolha, me derruba,
igualzinho aos novos tempos,
igualzinho aos velhos prédios,
velhas casas, velhas árvores...
Nada novo tenho pra desengana-la,
sua verve combatente me afoga,
sua aura pura e desagradável,
todo seu feitio desacolhedor...
Eu não posso mais negar,
nunca pude, bem dizendo;
eu só faço o que preciso
pra seguir firme vivendo...
Vou renuindo a escuridão,
desatando tantos laços,
restaurando a fé cristã,
esquecendo maus bocados...
Sem ter de desengana-la,
compreendendo a desolação,
esperando que ela vá,
que encontre paz mesmo sem razão.
Vai estar lá
Das noites que eu não lembro nada,
dos dias que eu não vivi,
às vezes eu carrego mágoas,
às vezes eu me sinto assim...
Como quem não quer mais nada da vida,
quem espera mesmo qualquer fim,
e eu nunca fui de me importar,
eu acho até que nunca fui feliz...
Mas das noites que eu me lembro um pouco,
e dos dias que eu acordei,
eu tenho sempre aquele verso rouco
pra cantar...
As coisas são como elas são,
nem sempre a gente pode mudar,
mas o mundo não acaba de repente,
no outro dia tudo ainda vai estar lá...
E a gente continua como quem nada quer,
olhando pro outro lado pra tocar,
passando o pé descalço pelo asfalto,
atravessando pra na areia chegar...
Como quem não quer mais nada vida,
quem segue sempre de olhos firmes e à fim
de qualquer coisa que faça sentido e que brilhe
que seja linda e com perfume jasmim.
Mas às coisas são como elas são,
nem sempre a gente pode mudar,
e o mundo não acaba de repente,
no outro dia tudo vai estar lá.
dos dias que eu não vivi,
às vezes eu carrego mágoas,
às vezes eu me sinto assim...
Como quem não quer mais nada da vida,
quem espera mesmo qualquer fim,
e eu nunca fui de me importar,
eu acho até que nunca fui feliz...
Mas das noites que eu me lembro um pouco,
e dos dias que eu acordei,
eu tenho sempre aquele verso rouco
pra cantar...
As coisas são como elas são,
nem sempre a gente pode mudar,
mas o mundo não acaba de repente,
no outro dia tudo ainda vai estar lá...
E a gente continua como quem nada quer,
olhando pro outro lado pra tocar,
passando o pé descalço pelo asfalto,
atravessando pra na areia chegar...
Como quem não quer mais nada vida,
quem segue sempre de olhos firmes e à fim
de qualquer coisa que faça sentido e que brilhe
que seja linda e com perfume jasmim.
Mas às coisas são como elas são,
nem sempre a gente pode mudar,
e o mundo não acaba de repente,
no outro dia tudo vai estar lá.
Tudo no lugar
Ela tem tudo no lugar
e desafia
as leis da física.
São papos cósmicos,
teatrais,
humanos são chatos demais...
Ninguém entende!
Conceitos mortos
são tão vivos,
onde está Deus
quando eu preciso?
Ninguém entende!
Mas, ela tem tudo no lugar
e desafia
a sanidade intratável
de todos os dias.
Quartos servidos sem motivo,
se eu sou pescoço
ela é o vampiro,
e se reagir, juro,
eu atiro...
Modernidades são tão rasas,
realidades transviradas,
e o tempo,
sempre relativo...
Ninguém entende!
O Rio é uma cidade morta,
a pedra chora
e a mata acorda,
ela me disse uma vez...
Mas eu nunca entendi.
e desafia
as leis da física.
São papos cósmicos,
teatrais,
humanos são chatos demais...
Ninguém entende!
Conceitos mortos
são tão vivos,
onde está Deus
quando eu preciso?
Ninguém entende!
Mas, ela tem tudo no lugar
e desafia
a sanidade intratável
de todos os dias.
Quartos servidos sem motivo,
se eu sou pescoço
ela é o vampiro,
e se reagir, juro,
eu atiro...
Modernidades são tão rasas,
realidades transviradas,
e o tempo,
sempre relativo...
Ninguém entende!
O Rio é uma cidade morta,
a pedra chora
e a mata acorda,
ela me disse uma vez...
Mas eu nunca entendi.
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