Antes de qualquer certeza
eu agradeço a solidão
aos meus poetas e os meus bruxos
os meus surtos sem razão
A toda paranóia
e ao vocabulário vasto
aos livros que eu não li
as garotas nos meus passos
De peito muito arfante
vivo e incompreendido
caminho como morto
de passo trocado, sempre sozinho
Preciso muito disso
como o jovem de um caráter
ser só me alimenta
sou meu maior inimigo no cárcere
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