terça-feira, 25 de março de 2025

Vida & Verso

Quando o sol me cospe 
o ouro de tolo da manhã,
sinto no peito o vazio, 
o calor de ser homem e ser são.

Vivo o seu passado 
e os passos do trovador,
daquela gente sincera 
que canta à capela o amor...

E os loucos pelas pedras
que só tiveram da vida o verso,
os que vivem nas margens
mas sempre são tão espertos.

E é tão difícil dizer, 
o que eu te digo agora.
Rio eu te amo tanto 
que preciso ir embora!

Vivo seu passado 
que é o que me cura a ferida,
eu rezo pelos bardos roucos,
e pras meninas bem nascidas...

Que façam da cidade
e da luz do redentor,
o seu palco mais lindo
e uma peça que fale de amor.

Pois quando o sol me cospe 
o ouro de tolo da manhã,
sinto no peito o vazio 
de ser homem e ser são.

E é tão difícil dizer 
tudo o que eu te digo agora...
Rio eu te amo tanto,
que preciso ir embora!

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