Quando o sol me cospe
o ouro de tolo da manhã,
sinto no peito o vazio,
o calor de ser homem e ser são.
Vivo o seu passado
e os passos do trovador,
daquela gente sincera
que canta à capela o amor...
E os loucos pelas pedras
que só tiveram da vida o verso,
os que vivem nas margens
mas sempre são tão espertos.
E é tão difícil dizer,
o que eu te digo agora.
Rio eu te amo tanto
que preciso ir embora!
Vivo seu passado
que é o que me cura a ferida,
eu rezo pelos bardos roucos,
e pras meninas bem nascidas...
Que façam da cidade
e da luz do redentor,
o seu palco mais lindo
e uma peça que fale de amor.
Pois quando o sol me cospe
o ouro de tolo da manhã,
sinto no peito o vazio
de ser homem e ser são.
E é tão difícil dizer
tudo o que eu te digo agora...
Rio eu te amo tanto,
que preciso ir embora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário