sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Um amanhã
Ando cada vez menos parecido comigo,
hoje passo pelos dias como se não houvesse amanhã,
vivo me esquivando das felicidades da vida,
vivo pra esquecer que você ainda vive...
Bem aqui ao lado, no lugar das nossas estacas,
logo ali no canto, onde víamos o sol acordar,
bem aqui do lado, nas areias do nosso leblon,
logo ali no canto, onde passamos todo aquele tempo bom.
E os dias de céu nublado
vendo o mundo da janela do seu quarto,
hoje são as lembranças mais doces que tenho da vida,
são as coisas mais bobas,
tão boas, mas bobas demais.
Eu ando cada vez mais desacreditado
só arrasto meu corpo roto pelos meus lados sagrados,
eu vivo a cidade, eu penso em esquecer,
eu vivo demais pensando em você...
E os dias de céu nublado
passando tão longe dos seus passos,
são dias iguais, que tiram minha paz,
que levam pra longe
tudo que eu tinha antes...
Bem aqui ao lado, no lugar dos postos sagrados,
logo ali no canto, onde o sol me ensinou a viver,
bem aqui do lado, nas areias de ipanema,
logo ali no canto, onde eu vi meu primeiro poema.
hoje passo pelos dias como se não houvesse amanhã,
vivo me esquivando das felicidades da vida,
vivo pra esquecer que você ainda vive...
Bem aqui ao lado, no lugar das nossas estacas,
logo ali no canto, onde víamos o sol acordar,
bem aqui do lado, nas areias do nosso leblon,
logo ali no canto, onde passamos todo aquele tempo bom.
E os dias de céu nublado
vendo o mundo da janela do seu quarto,
hoje são as lembranças mais doces que tenho da vida,
são as coisas mais bobas,
tão boas, mas bobas demais.
Eu ando cada vez mais desacreditado
só arrasto meu corpo roto pelos meus lados sagrados,
eu vivo a cidade, eu penso em esquecer,
eu vivo demais pensando em você...
E os dias de céu nublado
passando tão longe dos seus passos,
são dias iguais, que tiram minha paz,
que levam pra longe
tudo que eu tinha antes...
Bem aqui ao lado, no lugar dos postos sagrados,
logo ali no canto, onde o sol me ensinou a viver,
bem aqui do lado, nas areias de ipanema,
logo ali no canto, onde eu vi meu primeiro poema.
terça-feira, 22 de agosto de 2017
Tudo diferente
Pelas noites que eu faria quase tudo diferente
há tanta coisa, tanta gente,
que é difícil de explicar...
Hoje que é tudo mais claro,
ainda me enrolo, me complico,
e como adicto eu me aplico
pra elas não me esquecerem mais.
E pelas noites que eu faria quase tudo diferente,
tanta coisa, tanta gente,
que eu nem sei porque mudar...
E hoje eu vejo como um direito,
eu prefiro tudo do meu jeito,
não me enrolo e nem complico,
eu me aplico feito um doente,
porque nada, nada deve ser diferente.
há tanta coisa, tanta gente,
que é difícil de explicar...
Hoje que é tudo mais claro,
ainda me enrolo, me complico,
e como adicto eu me aplico
pra elas não me esquecerem mais.
E pelas noites que eu faria quase tudo diferente,
tanta coisa, tanta gente,
que eu nem sei porque mudar...
E hoje eu vejo como um direito,
eu prefiro tudo do meu jeito,
não me enrolo e nem complico,
eu me aplico feito um doente,
porque nada, nada deve ser diferente.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Aniversário de João
Hoje é aniversário de João,
e é dia de algum santo com certeza,
mas João que é homem feito,
que é senhor e bem direito
Ainda é o homem dessas bandas onde vivo,
João do rio, e da nossa bossa,
desafinado em seu banquinho,
um tímido infalível
Hoje é aniversário de João,
e é dia de saudade com certeza,
mas João que é homem feito,
um senhor muito direito,
não vai comemorar,
não quer comemorar...
Ele vai pegar seu violão,
rezar por silêncio, como não?
E vai tocar sozinho,
bem afinado, sim,
triste e desalmado assim,
como nunca foi...
João vai tocar seu violão
pra ninguém ouvir,
buscando a perfeição,
sem ninguém ouvir,
como fosse um grande feito
tirar som pros azulejos,
os sons mais perfeitos,
num cenário de delírio,
um som frio...
Hoje é aniversário de João,
e do santo da saudade com certeza,
se esse santo existir,
se por acaso existir... digam que chega.
e é dia de algum santo com certeza,
mas João que é homem feito,
que é senhor e bem direito
Ainda é o homem dessas bandas onde vivo,
João do rio, e da nossa bossa,
desafinado em seu banquinho,
um tímido infalível
Hoje é aniversário de João,
e é dia de saudade com certeza,
mas João que é homem feito,
um senhor muito direito,
não vai comemorar,
não quer comemorar...
Ele vai pegar seu violão,
rezar por silêncio, como não?
E vai tocar sozinho,
bem afinado, sim,
triste e desalmado assim,
como nunca foi...
João vai tocar seu violão
pra ninguém ouvir,
buscando a perfeição,
sem ninguém ouvir,
como fosse um grande feito
tirar som pros azulejos,
os sons mais perfeitos,
num cenário de delírio,
um som frio...
Hoje é aniversário de João,
e do santo da saudade com certeza,
se esse santo existir,
se por acaso existir... digam que chega.
Só saudade
Embora você sempre diga
que tudo corre muito bem
meu coração num outro ponto
faz cena só por atenção
Meu amor, o que há em mim
vive em frangalhos,
e não há muito lados
pra onde eu possa correr
No meu corpo
cada pedaço é uma dor,
e eu não divido mais,
eu quero só pra mim
E embora você sempre diga
que tudo corre muito bem,
meu coração num desespero
faz cena por sua atenção
Meu amor, o que há em mim
é só saudade,
e não há muitas partes
onde eu fui feliz.
que tudo corre muito bem
meu coração num outro ponto
faz cena só por atenção
Meu amor, o que há em mim
vive em frangalhos,
e não há muito lados
pra onde eu possa correr
No meu corpo
cada pedaço é uma dor,
e eu não divido mais,
eu quero só pra mim
E embora você sempre diga
que tudo corre muito bem,
meu coração num desespero
faz cena por sua atenção
Meu amor, o que há em mim
é só saudade,
e não há muitas partes
onde eu fui feliz.
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