Eu quero devorar toda a chuva dos seus olhos
e fazer grande banquete dos seus pensamentos tristes,
contempla-los em agonia,
vomita-los pelas vias,
descartar-los numa noite fria...
Pra te ver sorrir de novo,
sem um pingo de desgosto,
partindo do suposto
de que você também me ama.
Eu quero devorar todos os seus medos,
e tomar pra mim os seus inimigos,
queimar todos como em ritual,
e fugir daqui pra outro lugar,
pra curtir um outro carnaval.
Pra te ver sorrir de novo,
sem sentir um pingo de desgosto,
partindo do suposto
de que você também me ama,
vamos conquistar o mundo.
Mas se você não sente nada,
e nem quer saber de mim,
trate de mudar de calçada,
que eu não fingi que era ruim...
E pra fazer você morrer de medo,
e chorar por meses, eu juro,
não me custa muito mesmo,
não me custa um puto!
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