As velharias que escuto,
inspiram e me fazem transpirar,
transbordo segredos tão fúteis,
como os das colunas sociais
Nada mudou tanto que eu não possa compreender,
mesmo perdido no tempo,
ainda tenho amor pra ver,
amor pra dar e vender.
Dias no escuro,
noites em claro,
e é claro, eu escuto,
um disco empoeirado.
Dias no escuro,
e noites em claro,
é claro que eu escolho
rever qualquer passado.
Porque nada mudou, nada mudou tanto assim,
e mesmo perdido no tempo,
eu ainda tenho amor pra ver,
amor pra dar e pra vender...
As velharias que eu escuto,
inspiram e me fazem transpirar,
eu vivo dos sons mais puros,
que vieram antes do mundo acabar.
E mesmo perdido no tempo,
ouvindo e lendo eu ainda tenho
um tanto assim de amor pra descobrir,
um tanto assim que eu nem posso medir.
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
A cidade de volta
Das canduras que a cidade te roubou,
tenho pouco ou quase nada pra falar,
eu vi o mundo destruir o seu sabor,
eu vi a vida te levar pra outro lugar,
pra longe dos sonhos,
e das trapalhadas,
das coisas que a gente nunca ia viver...
Mas ipanema continuará linda,
isso eu já disse e o amor confirma,
as ruas tristes dos generais,
o leblon, e o seu nunca mais.
Mas ipanema continuará linda,
pelos meus olhos e o amor das meninas,
as ruas tristes não existem mais,
e o leblon é um canto de paz.
Eu quero andar pela cidade sem descobrir você,
despindo em minha mente os sonhos que ninguém vê,
procurando uma saída no azul mais límpido,
as ruas vazias, meu desejo mais íntimo
Das canduras que a cidade te roubou,
tenho pouco ou quase nada pra falar,
eu vi o mundo fugir de mim,
eu me vi preso aqui nesse lugar,
precisando de tudo, de um coração noturno,
em que eu me visse e pudesse me guardar.
Eu quero a cidade de volta pra mim,
despir meus cantos e ver o que eu quiser,
esquecer sonhos que fiz para os outros,
poder lembrar que sou uma outra pessoa.
Mas ipanema continuará linda,
bem como eu disse, porque o amor combina,
as ruas todas me dizem coisas boas,
e o leblon é sempre um bom lugar.
tenho pouco ou quase nada pra falar,
eu vi o mundo destruir o seu sabor,
eu vi a vida te levar pra outro lugar,
pra longe dos sonhos,
e das trapalhadas,
das coisas que a gente nunca ia viver...
Mas ipanema continuará linda,
isso eu já disse e o amor confirma,
as ruas tristes dos generais,
o leblon, e o seu nunca mais.
Mas ipanema continuará linda,
pelos meus olhos e o amor das meninas,
as ruas tristes não existem mais,
e o leblon é um canto de paz.
Eu quero andar pela cidade sem descobrir você,
despindo em minha mente os sonhos que ninguém vê,
procurando uma saída no azul mais límpido,
as ruas vazias, meu desejo mais íntimo
Das canduras que a cidade te roubou,
tenho pouco ou quase nada pra falar,
eu vi o mundo fugir de mim,
eu me vi preso aqui nesse lugar,
precisando de tudo, de um coração noturno,
em que eu me visse e pudesse me guardar.
Eu quero a cidade de volta pra mim,
despir meus cantos e ver o que eu quiser,
esquecer sonhos que fiz para os outros,
poder lembrar que sou uma outra pessoa.
Mas ipanema continuará linda,
bem como eu disse, porque o amor combina,
as ruas todas me dizem coisas boas,
e o leblon é sempre um bom lugar.
Amor pra mim
Penso no amor, essa entidade sobrenatural,
e procuro entender o inintendível,
premunir a dor,
captar as ondas dessa coisa invisível,
absorver em qualquer ato essa entidade metafísica...
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Enxergar nas estradas,
nos céus azuis do mundo inteiro,
no mar mais sujo, no lugar mais fuleiro,
nas coisas bobas e nas mais temidas,
nascimentos e partidas,
nas meninas mais bonitas,
e nas feias, talvez...
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Quero o amor objetificado,
desmascarado em praça pública,
sem vergonha nenhuma,
sem censura pudica.
Eu quero o amor, aqui e agora,
quero o amor na minha história,
Pra encher as mãos como eu encho de areia,
pra jogar no ar, pra sentir,
como eu sinto os pés na pedra,
como eu sinto o mato entre os dedos,
como eu sinto o mundo acabando,
e o amor faltando à toda gente.
Eu quero o amor, pra distribuir,
eu quero o amor, pra mim.
e procuro entender o inintendível,
premunir a dor,
captar as ondas dessa coisa invisível,
absorver em qualquer ato essa entidade metafísica...
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Enxergar nas estradas,
nos céus azuis do mundo inteiro,
no mar mais sujo, no lugar mais fuleiro,
nas coisas bobas e nas mais temidas,
nascimentos e partidas,
nas meninas mais bonitas,
e nas feias, talvez...
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Quero o amor objetificado,
desmascarado em praça pública,
sem vergonha nenhuma,
sem censura pudica.
Eu quero o amor, aqui e agora,
quero o amor na minha história,
Pra encher as mãos como eu encho de areia,
pra jogar no ar, pra sentir,
como eu sinto os pés na pedra,
como eu sinto o mato entre os dedos,
como eu sinto o mundo acabando,
e o amor faltando à toda gente.
Eu quero o amor, pra distribuir,
eu quero o amor, pra mim.
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