As velharias que escuto,
inspiram e me fazem transpirar,
transbordo segredos tão fúteis,
como os das colunas sociais
Nada mudou tanto que eu não possa compreender,
mesmo perdido no tempo,
ainda tenho amor pra ver,
amor pra dar e vender.
Dias no escuro,
noites em claro,
e é claro, eu escuto,
um disco empoeirado.
Dias no escuro,
e noites em claro,
é claro que eu escolho
rever qualquer passado.
Porque nada mudou, nada mudou tanto assim,
e mesmo perdido no tempo,
eu ainda tenho amor pra ver,
amor pra dar e pra vender...
As velharias que eu escuto,
inspiram e me fazem transpirar,
eu vivo dos sons mais puros,
que vieram antes do mundo acabar.
E mesmo perdido no tempo,
ouvindo e lendo eu ainda tenho
um tanto assim de amor pra descobrir,
um tanto assim que eu nem posso medir.
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