Penso no amor, essa entidade sobrenatural,
e procuro entender o inintendível,
premunir a dor,
captar as ondas dessa coisa invisível,
absorver em qualquer ato essa entidade metafísica...
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Enxergar nas estradas,
nos céus azuis do mundo inteiro,
no mar mais sujo, no lugar mais fuleiro,
nas coisas bobas e nas mais temidas,
nascimentos e partidas,
nas meninas mais bonitas,
e nas feias, talvez...
Eu quero o amor, na vida,
quero o amor, pra mim,
Quero o amor objetificado,
desmascarado em praça pública,
sem vergonha nenhuma,
sem censura pudica.
Eu quero o amor, aqui e agora,
quero o amor na minha história,
Pra encher as mãos como eu encho de areia,
pra jogar no ar, pra sentir,
como eu sinto os pés na pedra,
como eu sinto o mato entre os dedos,
como eu sinto o mundo acabando,
e o amor faltando à toda gente.
Eu quero o amor, pra distribuir,
eu quero o amor, pra mim.
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