Seus conceitos pobres
me embaraçam pelas tardes,
seus objetos valiosos
exterminam meus neurônios
Quero ver verdades
e não ter nenhuma razão,
quero ser de verdade
e não sofrer desse sopro em silêncio.
Porque as pessoas na sala de jantar,
elas não são as mesmas,
mas talvez eu seja,
talvez eu já esteja lá...
Muito ocupado com o nascer e morrer,
e os nós sufocantes,
todo aquele "mandar fazer",
todas aquelas coisas tão importantes.
Mas seus conceitos mortos,
eles ainda me desarranjam,
me abrem feridas,
e os tapetes persas,
suas mesas de pinho de riga...
Eu não quero jogar pelas regras,
nem exijo as benesses da sua côrte,
não quero o mundo em cores,
nem quero que todos possam e tenham voz.
Eu aceito,
aceito ser o próximo algoz.
Quero ser a tragédia,
quero ser o vilão,
e habitar na sala de jantar
da próxima geração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário