Minhas dores seguem aplacadas
pelos ansiolíticos de sempre,
de ontem, de hoje,
e de amanhã...
Minhas dores suprimidas,
meus delírios desastrados,
todos os dias, todas as noites,
todas as quartas.
Para quando faltam cores na paisagem,
para quando faltam forças pra viver,
para quando o mundo é difícil demais,
difícil demais de entender.
Minha realidade transmutada
pelos aditivos de sempre,
de ontem, de hoje,
e de amanhã....
Minha vida tão sem graça,
mil amigos tão sem alma,
por todos os dias, todas as noites,
todos os sábados.
Para quando faltam estímulos reais,
para quando falta o prazer,
para quando fingir passa a ser difícil demais,
difícil demais para apenas seguir vivendo.
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