Vejo gente no meu quarto
e a várias noites estou sem ninguém,
se dormi ontem nem me lembro,
mas por mim vai tudo muito bem...
Fecho os olhos e é fim de noite,
o vento sempre vem do mar,
sinto falta de alguém só pra dizer
que o que há de ruim vai acabar.
Meus braços sentem o peso
do medo que é fruto da solidão,
os olhos caem tristes
em busca de um mundo
que eu não seja tão são.
Nem falo grego nessas noites,
mas poucos são os que me entendem,
e quando sabem muito, cansam,
poucos são os que me encantam.
Vivo perdido, só buscando compreensão,
ouvir do mundo alguma história
que tire os meus pés do chão.
Não sinto mais,
nem sinto muito.
Não sinto mais,
e eu nem sinto muito.
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