Dias frescos sem respiro,
quartas feiras sem amor,
dias claros quase mortos,
noites lindas sem sabor.
A cidade não responde,
meus sinais não fazem falta,
quando deito sinto o peso,
se me mexo a dor me mata.
São saudades incontáveis,
coisas de que nem lembro mais,
são as dores que esqueço,
coisas que só a cor me traz.
O azul dos olhos tristes,
o verde do amor sereno,
o verão das cores todas,
filtro das verdades ternas.
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