Porque foram embora os descobridores?
Se Lisboa é tão boa quanto Lis,
Lis que é luz de minha vida
e também tão boa quanto Lisboa.
Porque foram embora tantos deles?
Se todas as coisas que vejo no mar
eu vejo nos olhos de Lis.
O que será que faltaria,
o que foram buscar no mar de fora dos olhos dela?
Se aqui há o Tejo latejante,
mais até que meu amor por Lis,
que por sua vez,
continua tão boa quanto Lisboa.
Lis, Lis, luz de minha vida,
que tem mente sã e corpo são,
que vive deslizando pelos ares quentes
daquele distante povoado de São Sebastião.
Lis, Lis, luz de minha vida,
perene aura equidistante que me equilibra
o amor a vida, Lis,
Luz.
Luz que tão boa quanto Lisboa,
me fez resistir vivo ao fascínio pelo Porto,
que se não fosse por Lis,
de lá só sairia morto.
Lis, luz...
que tem elegante ganho de causa
em cada brilho,
em cada palavra.
Lis, Lisboa,
que magoa os desavisados,
magoa os ingênuos,
e os desajeitados.
Esses, esses homens tolos
que sem saber quem e quão boa é Lis,
não poderiam querer ter e amar
qualquer outra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário