Sigo acreditando
que toda beleza é um sinal,
vivo por azuis iguais ao céu,
eu vivo por azuis iguais aos seus
E as vestes de mar
e o ver-te sorrir
o verde da mata
tão bom ser daqui
Sigo acreditando
e sendo manso de corrigir
sigo me rebelando
de quando em vez só pra repelir
Os carentes de oração,
os aflitos de antemão,
os sofridos, apegados aos ritos,
e os filhos da cidade movediça e extasiante
Preciso de um tempo
e que ele passe lento,
e passe por mim como o vento,
como o ar que eu respiro
Sigo, eu sigo acreditando,
que as belezas são sinais,
vivo, eu vivo por azuis iguais ao céu,
eu vivo, vivo por azuis iguais aos seus.
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