Raios de lua me pegam,
me prendem...
Me fazem lembrar o mal que é caminhar sozinho.
E aqueles olhos de fuga que andam sempre por perto,
me dizem sim...
Me fazem querer acordar sem saber o seu nome!
Vou errando pelas ruas
matando nas esquinas com olhares de negação.
Vou fugindo, me esquivando,
de quem diz "tempo é dinheiro irmão!"
Não ando na linha, não me chame de galinha,
no momento o que me interessa; é a sua filha...
Não ando na linha, não quero mais uma rainha,
no momento eu to querendo; só você...
Vou errando por ai, sempre disposto,
pra sentir pra sempre o gosto do adeus.
Vou batendo pelas quinas, marcando pontos,
colecionando meninas, mesmo não sendo ateu...
Como quem peca e reza,
vive a vida leve e lesa quem te atravessar.
E já que me olham tanto
fazem da minha fama um pranto...
Eu ao invés de lamentar
só vivo errado pra fazer valer.
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