O teu feitio esguio
e a pele branca de tanto amar
os teus passos coloridos
e as curvas tagarelas
que disseram tanto dos teus erros
tanto do teu andar de fera...
Olhinhos de doce mel
que adoçam esse mar de amor
de marcas pelo corpo
de noites a perder
de tempo que escapa pelas mãos
e não há o que fazer.
São coisas que não se podem explicar
são almas que se batem
se encontram sem querer
são histórias que ninguém contou
mas que é tão bom poder lembrar e dizer...
Que ainda te vejo como há uns três anos atrás
de vestido branco, com aquele sorriso descarado
parada me esperando, sem pressa
e com tanta ternura nos olhos.
São coisas que não há como explicar,
são forças que nos unem.
Conspiram por aí pra a gente se esbarrar.
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