sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Não vivo mais
Hoje fecho estes portões,
que pra você viveram abertos.
Hoje eu nego a tua volta,
por que me fecho aos teus incertos sentimentos.
O inverno do meu peito não sai mais,
e por que haveria de sair, também?
Meu bem, não há mais nada importante pra dizer...
Eu só queria que soubesses,
eu só queria que entendesses...
Que se vivo triste é por que quero,
por que sonego no meu particular
o seu existir, o seu andar, o seu amor, o seu...
Meu bem, já fui, já vou...
Não vivo mais, não vivo mais... Não vivo mais.
que pra você viveram abertos.
Hoje eu nego a tua volta,
por que me fecho aos teus incertos sentimentos.
O inverno do meu peito não sai mais,
e por que haveria de sair, também?
Meu bem, não há mais nada importante pra dizer...
Eu só queria que soubesses,
eu só queria que entendesses...
Que se vivo triste é por que quero,
por que sonego no meu particular
o seu existir, o seu andar, o seu amor, o seu...
Meu bem, já fui, já vou...
Não vivo mais, não vivo mais... Não vivo mais.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Sem acordar
À noite, às vezes sinto falta
daquelas rosas roubadas dos meus sonhos de paz...
e queria eu não ter vivido nada,
queria poder dormir, só dormir sem sonhar.
Sem acordar nesse instante perturbador,
no momento desarmônico e túrbido
que passa minha vida e cada célula do meu corpo...
Que estaciona e faz birra feito criança,
parada e presa nesse tempo burro,
nessa história morta, toda escrita em livros sem capa,
em folhas de nada, em coisas queimadas, molhadas de lágrimas.
Há noites, em que às vezes
eu só sinto falta de poder dormir sem sonhar
pra não te ver nem por acidente...
E outras em que o mais profundo e puro desejo
é pecado, perversão...
É dormir sem acordar
pra não viver nem mais um dia sem te desejar em vão.
daquelas rosas roubadas dos meus sonhos de paz...
e queria eu não ter vivido nada,
queria poder dormir, só dormir sem sonhar.
Sem acordar nesse instante perturbador,
no momento desarmônico e túrbido
que passa minha vida e cada célula do meu corpo...
Que estaciona e faz birra feito criança,
parada e presa nesse tempo burro,
nessa história morta, toda escrita em livros sem capa,
em folhas de nada, em coisas queimadas, molhadas de lágrimas.
Há noites, em que às vezes
eu só sinto falta de poder dormir sem sonhar
pra não te ver nem por acidente...
E outras em que o mais profundo e puro desejo
é pecado, perversão...
É dormir sem acordar
pra não viver nem mais um dia sem te desejar em vão.
domingo, 23 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Peitos
Não há nada a se fazer a respeito,
sim, os seus peitos continuam lindos.
Mas eu não sou mais um menino
e me lembro bem do que passei nos teus domínios.
Me conquistou na palavra fácil,
nos olhos rasgados brilhando felizes,
maluca, perdida, de fuga, de rua
menina que surra, essa é de se recordar.
Não me olhe assim de lado
e nem relembre com esses papos mandados
aqueles amassos bem dados, eu to vacinado.
Pra que eu vou reviver o que já nasceu errado?
Essa sua carinha de menina,
não me engana mais,
não me faz esquecer das tuas fintas...
E essa tua nova fase, não me convence
não compra a confiança vendida.
Vai a luta, me esquece
só me procure em outra vida.
sim, os seus peitos continuam lindos.
Mas eu não sou mais um menino
e me lembro bem do que passei nos teus domínios.
Me conquistou na palavra fácil,
nos olhos rasgados brilhando felizes,
maluca, perdida, de fuga, de rua
menina que surra, essa é de se recordar.
Não me olhe assim de lado
e nem relembre com esses papos mandados
aqueles amassos bem dados, eu to vacinado.
Pra que eu vou reviver o que já nasceu errado?
Essa sua carinha de menina,
não me engana mais,
não me faz esquecer das tuas fintas...
E essa tua nova fase, não me convence
não compra a confiança vendida.
Vai a luta, me esquece
só me procure em outra vida.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Perguntas
Noite e dia movido pelo sentimento egoísta
de te ter de qualquer jeito...
de não querer saber se tudo vai bem sem mim.
Não, eu não aceito nada disso fácil...
e por incrível que pareça,
o que é difícil hoje não me assusta,
preciso de você de novo, de qualquer jeito!
Umas vezes pra matar saudade,
uns beijos pra querer pra sempre...
E pra sempre; pode ser?
To te amando demais tem uns anos,
e são só vinte anos...
mas nada diminúi esse vazio,
essa falta que não pode ser largada.
Todos duvidam, desdenham,
dão risada da minha juventude,
dizem que passa, que acaba, que é fase,
e no futuro só vou rir...
Mas e se eu não quiser,
e se eu remoer pra sempre isso?
E se eu pensar em suicídio
toda vez que te ver por aí?
Quando é que vai ser real, será que vai?
Será que passa antes? E você, vai chorar?
Será que sente falta do que já nem queria mais?
E quando você casar, como vai ser?
Será que vai me convidar?
Será que ainda vai lembrar?
Um pouco que seja,
será que os seus olhos vão brilhar?
Será que um dia
os meus olhos vão brilhar sem te ver?
de te ter de qualquer jeito...
de não querer saber se tudo vai bem sem mim.
Não, eu não aceito nada disso fácil...
e por incrível que pareça,
o que é difícil hoje não me assusta,
preciso de você de novo, de qualquer jeito!
Umas vezes pra matar saudade,
uns beijos pra querer pra sempre...
E pra sempre; pode ser?
To te amando demais tem uns anos,
e são só vinte anos...
mas nada diminúi esse vazio,
essa falta que não pode ser largada.
Todos duvidam, desdenham,
dão risada da minha juventude,
dizem que passa, que acaba, que é fase,
e no futuro só vou rir...
Mas e se eu não quiser,
e se eu remoer pra sempre isso?
E se eu pensar em suicídio
toda vez que te ver por aí?
Quando é que vai ser real, será que vai?
Será que passa antes? E você, vai chorar?
Será que sente falta do que já nem queria mais?
E quando você casar, como vai ser?
Será que vai me convidar?
Será que ainda vai lembrar?
Um pouco que seja,
será que os seus olhos vão brilhar?
Será que um dia
os meus olhos vão brilhar sem te ver?
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Marra de cafa
Eu não sei se você sabe
mas queria te dizer...
Aliás, eu nem queria falar
eu queria te calar
te calar com um beijo meu.
Por que daqui a alguns dias
eu vou ser só mais um babaca
que conseguiu o que queria
e parou de se dobrar...
Eu não vou falar do seu sorriso
nem dizer como os seus olhos hoje estão lindos.
Não vou ligar durante o dia
nem lembrar muito de você...
Não vou aturar suas viagens
e só vou ter olhos para sacanagem.
Por que eu não sei se você sabe
mas eu sou só mais um canalha
me compre se quiser, me ame se quiser também...
Eu não vou gostar dos seus amigos
nem falar de família e filhos.
Também não ligue se eu trocar os nomes sem querer.
Eu não vou falar mais das tuas marcas,
nem do teu rebolado bronzeado,
vou te trocar sempre pelo futebol.
Eu só vou querer beijar onde não bate sol.
Eu vou brigar na sexta feira,
sumir e voltar só pra te usar domingo a noite inteira...
Por que eu não sei se você sabe
mas eu sou só mais um metido a cafa
me compre se quiser, me ame se quiser também.
mas queria te dizer...
Aliás, eu nem queria falar
eu queria te calar
te calar com um beijo meu.
Por que daqui a alguns dias
eu vou ser só mais um babaca
que conseguiu o que queria
e parou de se dobrar...
Eu não vou falar do seu sorriso
nem dizer como os seus olhos hoje estão lindos.
Não vou ligar durante o dia
nem lembrar muito de você...
Não vou aturar suas viagens
e só vou ter olhos para sacanagem.
Por que eu não sei se você sabe
mas eu sou só mais um canalha
me compre se quiser, me ame se quiser também...
Eu não vou gostar dos seus amigos
nem falar de família e filhos.
Também não ligue se eu trocar os nomes sem querer.
Eu não vou falar mais das tuas marcas,
nem do teu rebolado bronzeado,
vou te trocar sempre pelo futebol.
Eu só vou querer beijar onde não bate sol.
Eu vou brigar na sexta feira,
sumir e voltar só pra te usar domingo a noite inteira...
Por que eu não sei se você sabe
mas eu sou só mais um metido a cafa
me compre se quiser, me ame se quiser também.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Excêntrico
Eu tenho estado meio perturbado,
é, por mim mesmo e só...
Tem sido meio normal falar umas barbaridades,
e também venho tendo uns pensamentos estranhos.
Dia desses acordei procurando testes pra teatro,
já pensando em acabar numa faculdade de cinema,
e arrumar uma ponta naquele filme que você provavelmente um dia vai estar.
Daí pensei em mostrar competência,
ser bom, bonito e barato...
No caráter, cachê e por que não na cama, né?
Desde os teus tempos dignidade nunca foi o meu forte.
Mas voltando ao filme...
Sim, queria impressionar!
Não necessáriamente pelo talento,
só fazer parte de qualquer jeito,
só fazer par e te ver ali, pronta pra mim...
E aí, eu antes diria...
- É, quanto tempo, né... qual é o seu nome mesmo?
E então... Todo o depois, seria uma grande encenação,
você dali em diante seria uma outra qualquer, só porque eu disse.
Pelo poder das palavras
e pelo meu talento de canalha,
nada doeria viver daquele momento em diante,
em cartaz, num show por mim e para mim.
Pelo simples fato de que o fardo de fingir
é menor do que sofrer a sua falta nos meus sonhos de sempre.
é, por mim mesmo e só...
Tem sido meio normal falar umas barbaridades,
e também venho tendo uns pensamentos estranhos.
Dia desses acordei procurando testes pra teatro,
já pensando em acabar numa faculdade de cinema,
e arrumar uma ponta naquele filme que você provavelmente um dia vai estar.
Daí pensei em mostrar competência,
ser bom, bonito e barato...
No caráter, cachê e por que não na cama, né?
Desde os teus tempos dignidade nunca foi o meu forte.
Mas voltando ao filme...
Sim, queria impressionar!
Não necessáriamente pelo talento,
só fazer parte de qualquer jeito,
só fazer par e te ver ali, pronta pra mim...
E aí, eu antes diria...
- É, quanto tempo, né... qual é o seu nome mesmo?
E então... Todo o depois, seria uma grande encenação,
você dali em diante seria uma outra qualquer, só porque eu disse.
Pelo poder das palavras
e pelo meu talento de canalha,
nada doeria viver daquele momento em diante,
em cartaz, num show por mim e para mim.
Pelo simples fato de que o fardo de fingir
é menor do que sofrer a sua falta nos meus sonhos de sempre.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Parque Lage
Ela caminha nos meus sonhos
como quem vai pisando em nuvens.
Leve, como leve pluma
Muito leve leve voa!
Noites atrás eu vivi na pele
um medo louco de te dividir com alguém.
E louco que sou...
acordei e senti ciúmes de uma foto de nós dois,
como se não fosse eu
e nada fosse mais como deveria ser.
Nisso eu quase me rendi
só pra não ter que levantar
mas tive uma ponta de vontade de viver
e saí...
Caminhando nos seus sonhos,
descalço nos cacos das coisas quebradas
nas cenas das nossas brigas.
E então eu respirei bem fundo
e enchi o pulmão rumo ao nosso portal
ao nosso mundo verde lindo, de ares leves,
uma Lage de amor breve, nesse mar de mato e asfalto craudeado
que sem mágoa da longa ausência, ainda estava toda igual.
As pedras, os bichos, as plantas
as mesmas paredes pixadas...
E eu ia, eu ria vagando de olhos felizes,
porque mesmo pela madrugada...
Eu quase que te ouvia narrando os meus deslizes.
E lembrava de você por toda volta
cambaleante, escorada nos meus ombros falando besteiras.
Prometendo praia enquanto quase dormia,
prometendo chuva se só eu te bastasse naquele dia.
E eu? Eu ia, eu ria...
De encontro ao lustre e ao eco,
de certo em direção ao nosso "american" teto preto de cada noite.
Que zelava pelo sono paranóico e pouco sereno
de dois que não valiam meio
dois quase mortos de amor e riso.
como quem vai pisando em nuvens.
Leve, como leve pluma
Muito leve leve voa!
Noites atrás eu vivi na pele
um medo louco de te dividir com alguém.
E louco que sou...
acordei e senti ciúmes de uma foto de nós dois,
como se não fosse eu
e nada fosse mais como deveria ser.
Nisso eu quase me rendi
só pra não ter que levantar
mas tive uma ponta de vontade de viver
e saí...
Caminhando nos seus sonhos,
descalço nos cacos das coisas quebradas
nas cenas das nossas brigas.
E então eu respirei bem fundo
e enchi o pulmão rumo ao nosso portal
ao nosso mundo verde lindo, de ares leves,
uma Lage de amor breve, nesse mar de mato e asfalto craudeado
que sem mágoa da longa ausência, ainda estava toda igual.
As pedras, os bichos, as plantas
as mesmas paredes pixadas...
E eu ia, eu ria vagando de olhos felizes,
porque mesmo pela madrugada...
Eu quase que te ouvia narrando os meus deslizes.
E lembrava de você por toda volta
cambaleante, escorada nos meus ombros falando besteiras.
Prometendo praia enquanto quase dormia,
prometendo chuva se só eu te bastasse naquele dia.
E eu? Eu ia, eu ria...
De encontro ao lustre e ao eco,
de certo em direção ao nosso "american" teto preto de cada noite.
Que zelava pelo sono paranóico e pouco sereno
de dois que não valiam meio
dois quase mortos de amor e riso.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Combina
O dia fica lindo
quando as nossas horas combinam,
e de repente é tão mais fácil
achar que vai tudo muito bem...
Toda aquela história,
aquela pose incontrolável de bacana.
A vida boa...
E no inverno quente,
o vento frio do nosso lado da Lagoa.
O dia fica lindo
quando você tem tempo pra mim.
Menina eu sou tão seu
que eu já me perco andando sozinho.
Sinto falta da tua cama
e do teu jeito frio de sorrir.
De acordar feliz dormindo pouco,
de perder a hora do teu lado
e passar os domingos rouco...
Só pensando em todo o desconsolo
que é a semana sem te ver.
quando as nossas horas combinam,
e de repente é tão mais fácil
achar que vai tudo muito bem...
Toda aquela história,
aquela pose incontrolável de bacana.
A vida boa...
E no inverno quente,
o vento frio do nosso lado da Lagoa.
O dia fica lindo
quando você tem tempo pra mim.
Menina eu sou tão seu
que eu já me perco andando sozinho.
Sinto falta da tua cama
e do teu jeito frio de sorrir.
De acordar feliz dormindo pouco,
de perder a hora do teu lado
e passar os domingos rouco...
Só pensando em todo o desconsolo
que é a semana sem te ver.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
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