À noite, às vezes sinto falta
daquelas rosas roubadas dos meus sonhos de paz...
e queria eu não ter vivido nada,
queria poder dormir, só dormir sem sonhar.
Sem acordar nesse instante perturbador,
no momento desarmônico e túrbido
que passa minha vida e cada célula do meu corpo...
Que estaciona e faz birra feito criança,
parada e presa nesse tempo burro,
nessa história morta, toda escrita em livros sem capa,
em folhas de nada, em coisas queimadas, molhadas de lágrimas.
Há noites, em que às vezes
eu só sinto falta de poder dormir sem sonhar
pra não te ver nem por acidente...
E outras em que o mais profundo e puro desejo
é pecado, perversão...
É dormir sem acordar
pra não viver nem mais um dia sem te desejar em vão.
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