Eu fiz pra você dar o nome,
eu fiz dos seus olhos,
fiz pra você...
Eu fiz e diria que é grande a dor,
não quis,
nunca quis te perder assim.
E hoje lanço-me puro e despreocupado
quando te cobro amor e compreensão,
eu vivo do nada e pro nada,
sinto tua falta,
como eu sinto a sua falta.
Sigo sem abrigo, num descampado sem fim,
sigo através do vento e das miragens,
vou convulsionando palavras em seu nome,
nesse árido deserto que é a madrugada...
Vou vagando a procura
da fonte invisível de você,
que por Deus, já deveria estar perto,
um pouco que seja,
um pouco mais perto.
E nesse canto do mundo inteiro,
em cada canto desse mundo todo,
só peço que não te encontre em pedaços,
em pedaços do amor que hoje...
eu já não lhe devo.
E eu fiz pra você dar o nome,
eu fiz dos seus olhos,
fiz pra você...
Eu fiz e diria que é grande a dor,
não quis,
nunca quis te perder assim.
Eu fiz e diria que ainda é grande o amor,
não quis,
nunca quis te perder assim.
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