Ainda passo noites em claro
e dias sonhando no escuro
Levitando no chão do quarto
me sentindo um cientista louco
misturando os seus desastres aos meus...
Perdendo você pro tempo
deixando escapar lembranças e bons momentos...
Alguns salvos pela magia da rotina
imã pro alquimista de palavras fáceis
de verdades inconstantes, sempre conversáveis.
Ainda passo noites em claro
e dias deitado no chão do quarto
Disputando ar com a combustão
tendo presas as vontades mais intratáveis
no meu corpo de dois mil cavalos calados
Onde a verve que me traz teus olhos, quase sempre reluz de um sonho
com as mesmas formas, os mesmos encantos, sem fantasia, ao natural...
Todo o conjunto, o passo firme mesmo trocando pernas
os poderes, o teu dom divino de me acalmar ainda que distante...
Faz de mim de novo aquele rapaz de sempre
que ultimamente, anda apagado, anda descrente.
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