Curto quartas longas,
daquelas que se passa inerte no frio do quarto,
sem horas pra ganhar ou perder,
sem saber se parto ou não,
se te peço mais um beijo ou te deixo ir com a razão.
Porque esse tempo que se perde feliz
não é um tempo perdido...
Então me diz, fica comigo aqui?
Desfrutando do tempo em brasa,
com o ar no dez ou desfilando pela casa,
só sentindo o ópio queimar...
Sem suar, mas sentindo o sal,
porque ás três horas da tarde
o sol arde feito o peito de um cardeal.
Longas são essas nossas manhãs da côrte,
que duram pouco mais de uma eternidade,
e o sono solto, farto, que vem do leito de um vira-lata,
não mata o que já é amor,
e só nos envenena de preguiça e de vida
pra ser vivida na cara dura, sem vergonha alguma.
E é isso que assina embaixo
de todas as minhas composições,
meu bem, nada disso é meu,
são só frutos das horas de paz,
em que eu deixo que falem por mim,
em que eu deixo que a pureza da ausência do mundo fale por nós.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Muito amor demais
O que sobrou de poeta em mim foi o escuro do mundo,
esse escuro onde me fiz, onde ergui meu templo tolo de certezas,
o canto onde abrigo o meu corpo roto pelos dias de sol a pino,
o lado negro do meu canto sul, do meu lugar sagrado,
da minha parte preferida
onde as estacas dos postos marcam o caminho.
O que sobrou de mim, o que sobrou de poesia,
foram as noites mal dormidas,
os dias das minhas meninas,
os cheiros, as horas vazias.
Sobraram estilhaços pela cidade,
estilhaços que se espalham conforme o tempo passa,
mudam de lugar, se multiplicam pelo bem do amor que ainda carrego,
me lembram da vida de verdade,
da vida bem vivida, dos dois lados da canção,
do mundo antes do escuro,
quando o escuro era o poeta,
e o poeta, a única saída.
Hoje o que sobra de mim se não o fracasso,
o fracasso como homem, como arte,
como parte de qualquer coisa,
o fracasso para os outros,
e para os poucos que ainda me restam.
Hoje o que sobra de mim é esse amor,
esse amor repartido com a cidade,
esquecido nas cenas dos filmes que só eu vejo,
que só eu revejo;
sobra de mim esse amor melancólico,
essa coisa de viver apalavrado com o suicídio,
esse não respirar fundo jamais...
Ah, o que sobrou de mim depois dessa guerra,
o que sobrou foi muito pouco,
muito pouco pra que eu me preocupe,
muito pouco pra que eu me aborreça,
mas é demais, é muita coisa mesmo,
é muito amor demais pra que um dia eu me esqueça.
esse escuro onde me fiz, onde ergui meu templo tolo de certezas,
o canto onde abrigo o meu corpo roto pelos dias de sol a pino,
o lado negro do meu canto sul, do meu lugar sagrado,
da minha parte preferida
onde as estacas dos postos marcam o caminho.
O que sobrou de mim, o que sobrou de poesia,
foram as noites mal dormidas,
os dias das minhas meninas,
os cheiros, as horas vazias.
Sobraram estilhaços pela cidade,
estilhaços que se espalham conforme o tempo passa,
mudam de lugar, se multiplicam pelo bem do amor que ainda carrego,
me lembram da vida de verdade,
da vida bem vivida, dos dois lados da canção,
do mundo antes do escuro,
quando o escuro era o poeta,
e o poeta, a única saída.
Hoje o que sobra de mim se não o fracasso,
o fracasso como homem, como arte,
como parte de qualquer coisa,
o fracasso para os outros,
e para os poucos que ainda me restam.
Hoje o que sobra de mim é esse amor,
esse amor repartido com a cidade,
esquecido nas cenas dos filmes que só eu vejo,
que só eu revejo;
sobra de mim esse amor melancólico,
essa coisa de viver apalavrado com o suicídio,
esse não respirar fundo jamais...
Ah, o que sobrou de mim depois dessa guerra,
o que sobrou foi muito pouco,
muito pouco pra que eu me preocupe,
muito pouco pra que eu me aborreça,
mas é demais, é muita coisa mesmo,
é muito amor demais pra que um dia eu me esqueça.
O que fazer
Talvez desse certo um dia,
mas a gente não saberia o que fazer.
Nós somos como o mundo,
soterrados de certezas,
nós temos comida na mesa,
mas não sabemos o que fazer.
Talvez desse certo um dia,
e a gente então teria alguma outra vida pra viver...
Nós somos como o mundo,
vivemos temendo a guerra,
nós somos como o fundo do poço
mas a gente não saberia o que fazer.
Nós somos como o mundo,
soterrados de certezas,
nós temos comida na mesa,
mas não sabemos o que fazer.
Talvez desse certo um dia,
e a gente então teria alguma outra vida pra viver...
Nós somos como o mundo,
vivemos temendo a guerra,
nós somos como o fundo do poço
que o amor te leva.
Mas a gente nunca sabe,
nunca entende o que deve fazer,
nós somos intempestivos,
somos filhos de um mesmo Deus.
Eu não matei ninguém,
não fiz bondades também,
eu não sou o que dizem por aí.
Eu não matei ninguém,
não fiz bondades também,
mas não sou o que dizem por aí.
Porque a gente nunca sabe,
nunca entende o que deve dizer,
talvez desse certo um dia,
mas a gente não saberia o que fazer.
Mas a gente nunca sabe,
nunca entende o que deve fazer,
nós somos intempestivos,
somos filhos de um mesmo Deus.
Eu não matei ninguém,
não fiz bondades também,
eu não sou o que dizem por aí.
Eu não matei ninguém,
não fiz bondades também,
mas não sou o que dizem por aí.
Porque a gente nunca sabe,
nunca entende o que deve dizer,
talvez desse certo um dia,
mas a gente não saberia o que fazer.
Alma
Alma; princípio espiritual do homem,
vitalidade imaterial,
consciência,
psique,
espectro pulsante em carne.
Alma; tenho.
E encontro nas tristezas alimento para dar-lhe vigor,
encontro nos dias chuvosos,
nas tardes tristes,
nas despedidas,
no desamor.
Alma; causa provável de toda felicidade e toda dor,
caminho só, e preencho seu âmago de absurdos,
de mágica,
conceitos firmes
e abstração.
Alma; lucidez,
graça divina,
caráter, personalidade,
ausência do vazio,
apinhamento absoluto;
tenho.
Alma; dor e sofrimento,
provação, aprendizado,
consciência,
amor de irmão;
quero.
Alma; espectro confrontador,
paranormal, vida,
ânimo da carne,
princípio vital do homem;
tenho.
vitalidade imaterial,
consciência,
psique,
espectro pulsante em carne.
Alma; tenho.
E encontro nas tristezas alimento para dar-lhe vigor,
encontro nos dias chuvosos,
nas tardes tristes,
nas despedidas,
no desamor.
Alma; causa provável de toda felicidade e toda dor,
caminho só, e preencho seu âmago de absurdos,
de mágica,
conceitos firmes
e abstração.
Alma; lucidez,
graça divina,
caráter, personalidade,
ausência do vazio,
apinhamento absoluto;
tenho.
Alma; dor e sofrimento,
provação, aprendizado,
consciência,
amor de irmão;
quero.
Alma; espectro confrontador,
paranormal, vida,
ânimo da carne,
princípio vital do homem;
tenho.
Detesto
Detesto o jeito dela de tantas maneiras
que eu poderia esquecer que ela existe,
eu deveria ter um pouco menos de orgulho,
ao invés de chorar baixinho,
eu deveria fazer barulho...
Pra ela ouvir tudo que eu tenho pra chorar,
sentir na pele a falta que ela me faz
em todas essas noites de inverno do meu quarto,
essas que eu passo encolhido com o ar condicionado ligado,
pensando nisso tudo, pensando nela,
nas mil respostas que ela não me deu,
nos abraços molhados dos dias de chuva,
nas noites atravessadas das nossas desventuras.
Mas eu detesto o jeito dela de tantas maneiras
que eu poderia até mata-la de uma vez,
eu deveria, eu realmente deveria tentar,
mas ela é tão linda, tão teatral,
que eu não conseguiria...
Mas eu detesto o jeito dela de tantas maneiras,
que eu poderia até mata-la mesmo, de uma só vez,
eu deveria pensar em fazer,
eu realmente deveria tentar dar um tiro certeiro,
mas ela é tão linda quando acorda de manhã,
que eu não poderia, eu não conseguiria viver sem ela.
que eu poderia esquecer que ela existe,
eu deveria ter um pouco menos de orgulho,
ao invés de chorar baixinho,
eu deveria fazer barulho...
Pra ela ouvir tudo que eu tenho pra chorar,
sentir na pele a falta que ela me faz
em todas essas noites de inverno do meu quarto,
essas que eu passo encolhido com o ar condicionado ligado,
pensando nisso tudo, pensando nela,
nas mil respostas que ela não me deu,
nos abraços molhados dos dias de chuva,
nas noites atravessadas das nossas desventuras.
Mas eu detesto o jeito dela de tantas maneiras
que eu poderia até mata-la de uma vez,
eu deveria, eu realmente deveria tentar,
mas ela é tão linda, tão teatral,
que eu não conseguiria...
Mas eu detesto o jeito dela de tantas maneiras,
que eu poderia até mata-la mesmo, de uma só vez,
eu deveria pensar em fazer,
eu realmente deveria tentar dar um tiro certeiro,
mas ela é tão linda quando acorda de manhã,
que eu não poderia, eu não conseguiria viver sem ela.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Como seria
Sinto falta do cheiro de ipanema nas tuas roupas,
falta da calma que dava no meu coração quando você fechava as cortinas,
quando o sol saia e a gente alimentava o mundo da nossa moleza,
da nossa presteza para com a preguiça de viver.
De vez em quando, de boca aguada,
me lembro dos seus jantares,
viajo nas memórias,
ainda permaneço seu.
N'outras horas sinto raiva
e já sem esperança
penso na tua indiferença,
disfiro socos nas paredes.
Vivo de lamentações, mesmo de longe,
só você me salva dos meus marasmos,
só o pensamento em nós me tira da inércia,
me arrasta inteiro dos dias de sol,
o foco na tua volta, a vida do teu lado,
o mar calmo, a vista do teu quarto.
Só você me salva do meu caos,
só você e aquelas noites
contando os postes da barão da torre,
bêbados e apaixonados,
dançando e chorando ao som dos nossos mortos preferidos,
dos nossos bruxos mais queridos,
mentores ilustres da nossa paixão,
donos das epígrafes flutuantes no nosso amor...
Ah, como eu sinto falta do cheiro de ipanema nas tuas roupas,
falta da calma que tinha presente naqueles rituais,
nos simples rituais dos nossos dias,
nossas mil horas vazias,
seus olhos, suas covas, suas marquinhas,
os incensos, os tapetes, você nua na cozinha.
De vez em quando eu preciso disso,
preciso lembrar,
viajar nas memórias,
pensar nas coisas felizes.
Só você me tira desse marasmo,
somente você me dá esses dias de vida,
não fosse assim,
eu nem sei como seria.
falta da calma que dava no meu coração quando você fechava as cortinas,
quando o sol saia e a gente alimentava o mundo da nossa moleza,
da nossa presteza para com a preguiça de viver.
De vez em quando, de boca aguada,
me lembro dos seus jantares,
viajo nas memórias,
ainda permaneço seu.
N'outras horas sinto raiva
e já sem esperança
penso na tua indiferença,
disfiro socos nas paredes.
Vivo de lamentações, mesmo de longe,
só você me salva dos meus marasmos,
só o pensamento em nós me tira da inércia,
me arrasta inteiro dos dias de sol,
o foco na tua volta, a vida do teu lado,
o mar calmo, a vista do teu quarto.
Só você me salva do meu caos,
só você e aquelas noites
contando os postes da barão da torre,
bêbados e apaixonados,
dançando e chorando ao som dos nossos mortos preferidos,
dos nossos bruxos mais queridos,
mentores ilustres da nossa paixão,
donos das epígrafes flutuantes no nosso amor...
Ah, como eu sinto falta do cheiro de ipanema nas tuas roupas,
falta da calma que tinha presente naqueles rituais,
nos simples rituais dos nossos dias,
nossas mil horas vazias,
seus olhos, suas covas, suas marquinhas,
os incensos, os tapetes, você nua na cozinha.
De vez em quando eu preciso disso,
preciso lembrar,
viajar nas memórias,
pensar nas coisas felizes.
Só você me tira desse marasmo,
somente você me dá esses dias de vida,
não fosse assim,
eu nem sei como seria.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Por ela
Se ela chegar no bar, eu fico,
se não quiser ficar, eu vou,
se ela sorrir pra mim, eu coro,
se nem olhar um pouquinho assim, me escoro,
e vou, pela cidade errando os passos mais bonitos,
e recitando os meus amores astrais,
vou de pézinhos bem marcados,
vou levitando muito calmo, eu vou...
E se ela chegar aqui, eu fico,
mas se não quiser ficar, me viro,
se ela sorri e de repente diz qualquer coisa,
de bate pronto eu viro um tonto e amo mais,
porque se ela vem aqui,
se vem me amar um pouquinho assim, eu coro,
não é novidade pra ninguém, não é...
Porque se ela vem aqui, eu fico,
e se ainda por cima sorri pra mim, eu coro,
eu coro, e vou...
Vou de pézinhos muito mansos pela cidade,
como se todo dia fosse réveillon,
como se os dias todos não viessem mais,
assim, eu vou,
eu vou, por ela.
se não quiser ficar, eu vou,
se ela sorrir pra mim, eu coro,
se nem olhar um pouquinho assim, me escoro,
e vou, pela cidade errando os passos mais bonitos,
e recitando os meus amores astrais,
vou de pézinhos bem marcados,
vou levitando muito calmo, eu vou...
E se ela chegar aqui, eu fico,
mas se não quiser ficar, me viro,
se ela sorri e de repente diz qualquer coisa,
de bate pronto eu viro um tonto e amo mais,
porque se ela vem aqui,
se vem me amar um pouquinho assim, eu coro,
não é novidade pra ninguém, não é...
Porque se ela vem aqui, eu fico,
e se ainda por cima sorri pra mim, eu coro,
eu coro, e vou...
Vou de pézinhos muito mansos pela cidade,
como se todo dia fosse réveillon,
como se os dias todos não viessem mais,
assim, eu vou,
eu vou, por ela.
Mesmices
Tenho sido um bocado do contra nessa vida,
mas eu vejo que não há mesmo lugar pra ser feliz
sem viver precisando estar sempre coberto de razões.
Que mal faz
se eu prefiro o nú artístico,
se não troco poeta nenhum desse mundo pelo místico,
se eu não mudo de Chet
e permaneço fiel ao Baker,
é que apesar de tantos modismos,
eu não me interesso por muitos Fakers.
Meu Lee preferido
nunca foi o Bruce nem o Jet,
e meu sonho dourado
nunca foi transar com a Giselle.
E que mal tem isso,
do que é que se trata
essa mania de mesmices?
Eu nunca gostei de textos repetidos,
das falas manjadas dos filmes,
de advérbios de modo,
nunca fui fã de excelentíssimos,
não me seduzo com pouco,
eu não me entrego por qualquer tesouro...
E que mal faz
se não entendo muito dos astros,
é que eu prefiro dos signos, os karmas,
sempre gostei de um bom sofrimento.
E que mal faz, né,
se de tudo no mundo eu só quisesse um lugar,
e se o lugar que eu quisesse não tivesse ninguém,
e se, e se...
Que mal tem, né,
que mal haveria se o mundo acabasse?
Eu só sentiria falta dos pianos,
dos longos anos que passei me entorpecendo nas notas dos maestrões,
eu só sentiria falta do futebol às quatro da tarde,
dos locutores do rádio, dos gritos de gol,
eu só sentiria falta dos cafés do leblon,
das meninas na rua, dos dias quentes de lua...
Ah, é que eu nunca gostei das coisas no lugar,
eu fazia diferente, até quando era gente,
eu não era gente como essa gente é,
não tinha estômago, eu me entregava,
se me deixassem falar eu derramava meus poetas pela rua,
eu não mentia, eu dizia que prefiro Schimidt a Vinicius,
que meu grande bruxo sempre foi e sempre será o místico,
que nunca levei jeito pra acadêmico,
e que acho toda contemporaneidade um grande equívoco.
Mas que mal tem né, mal nenhum,
mal nenhum eu acho...
Pra um Onésimo convicto, já penso que vivo bastante,
que tenho o suficiente pra não pensar em me matar.
mas eu vejo que não há mesmo lugar pra ser feliz
sem viver precisando estar sempre coberto de razões.
Que mal faz
se eu prefiro o nú artístico,
se não troco poeta nenhum desse mundo pelo místico,
se eu não mudo de Chet
e permaneço fiel ao Baker,
é que apesar de tantos modismos,
eu não me interesso por muitos Fakers.
Meu Lee preferido
nunca foi o Bruce nem o Jet,
e meu sonho dourado
nunca foi transar com a Giselle.
E que mal tem isso,
do que é que se trata
essa mania de mesmices?
Eu nunca gostei de textos repetidos,
das falas manjadas dos filmes,
de advérbios de modo,
nunca fui fã de excelentíssimos,
não me seduzo com pouco,
eu não me entrego por qualquer tesouro...
E que mal faz
se não entendo muito dos astros,
é que eu prefiro dos signos, os karmas,
sempre gostei de um bom sofrimento.
E que mal faz, né,
se de tudo no mundo eu só quisesse um lugar,
e se o lugar que eu quisesse não tivesse ninguém,
e se, e se...
Que mal tem, né,
que mal haveria se o mundo acabasse?
Eu só sentiria falta dos pianos,
dos longos anos que passei me entorpecendo nas notas dos maestrões,
eu só sentiria falta do futebol às quatro da tarde,
dos locutores do rádio, dos gritos de gol,
eu só sentiria falta dos cafés do leblon,
das meninas na rua, dos dias quentes de lua...
Ah, é que eu nunca gostei das coisas no lugar,
eu fazia diferente, até quando era gente,
eu não era gente como essa gente é,
não tinha estômago, eu me entregava,
se me deixassem falar eu derramava meus poetas pela rua,
eu não mentia, eu dizia que prefiro Schimidt a Vinicius,
que meu grande bruxo sempre foi e sempre será o místico,
que nunca levei jeito pra acadêmico,
e que acho toda contemporaneidade um grande equívoco.
Mas que mal tem né, mal nenhum,
mal nenhum eu acho...
Pra um Onésimo convicto, já penso que vivo bastante,
que tenho o suficiente pra não pensar em me matar.
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