segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Nada novo

Devolva-me as satisfações que lhe dei,
que eu esqueço você, e toda dor que lhe causei,
faço que tudo não tenha sido nada além de um engano,
eu não penso duas vezes e te abandono.

Devolva-me todas as luas no céu que nós vimos,
e as caetanices todas que eu te ensinei,
as minhas frases feitas
que te faziam sorrir, devolva-me.

Amor, eu sou mesmo esse estranho agora,
um homem qualquer, um erro como foram os outros,
eu sou esse estranho agora,
e o mundo escuro e triste sem você,
de nada me incomoda.

Não tenho nada novo para te contar,
nenhuma tristeza,
o dia amanheceu, estava muito frio aqui,
e eu lembrei de você num arrepio.

Não tenho nada novo para te contar,
nenhuma felicidade,
o dia amanheceu de novo, estava tão frio aqui,
e eu lembrei de você num arrepio.

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