Me pego agoniado pensando em você,
eu sinto tanta falta do teu palpitar,
do quente do teu peito,
do teu jeito meio arfante de falar.
Eu lembro das tuas costas,
tuas covas muito bem dispostas,
as marcas do astro rei em ti...
E estou tão incompleto,
absorto, um ser deserto,
tomado de um hiato astral.
Ainda sou teu prisioneiro,
um homem pelo meio,
partido, intempestivo,
eu vou seguindo muito mal.
Até quando ando de luto?
Eu sempre me pergunto,
aonde é que isso vai parar.
Nunca fui muito duro,
sou frágil e imaturo,
meu mundo sempre foi você...
E agora me pego aqui pensando nisso,
eu sinto tanta falta,
eu vivo pra te ver voltar.
Ando de guarda baixa
esperando os teus segredos,
teus medos e o teu bem estar,
o quente do teu peito,
teu arrependimento,
eu treino sempre o que eu vou falar...
Porque ainda sou teu prisioneiro,
o mesmo homem pelo meio,
partido pela vida, eu só vivo a te esperar.
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