traz consigo a dor de tantos homens,
que eu quase não sinto mais,
eu tenho ciúmes demais.
E aquele pôr do sol que nós vimos,
quase todo domingo, eu vou até lá,
e são tantos casais, tantas de você e de mim,
que eu quase não sinto mais,
eu tenho ciúmes demais.
Mas quando te vejo, menina,
eu sinto tanto,
que padeço em um pranto
que nunca ninguém jamais sofreu.
E aquele disco que traz o seu nome,
é o que me mata a fome que eu sinto de você.
E o nosso pôr do sol,
nosso mirante lá no alto do leblon,
são as coisas que me mantém são,
são as coisas que me salvam,
que me abraçam quando eu sofro dessa solidão,
quando desatina em mim a dor de tanta lonjura,
e da falta de você, desse viver longe de ti.
belíssimo poema...
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