segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sono

Sono ás sete em ponto
essa é a falta que você me faz
to ficando paranoico e preguiçoso demais

Te vejo em mil lugares
os olhos e os hábitos vulgares
nos nossos lares por toda parte...

Trincados em pele
rindo à toa, vendo o que é gelado e ferve
a ferida em carne viva, viva a vida, viva a vida

Quantas vezes escutei da sua boca

Quantas histórias eu ouvi e chamei de louca

E a vontade de matar todos os seus protagonistas eu nunca escondi
nem o ciúme de não ser mais seu, o ciúme de não ter você...

Outro dia por acaso, me vi no mesmo elevador
senti um arrepio, um aperto forte quando o sexto andar passou

Quase bati naquela porta, pra ver se ainda tinha alguém
rezei baixinho pra que abrissem e eu pudesse então talvez me encontrar
lembrar o que fui ali, sentir o que foi você pra mim.

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