quarta-feira, 25 de julho de 2012

Amor simplista

De novo eu quis viver
pra ser o déspota do seu corpo,
para mentir pra mim
e fugir do que eu mais queria...

Amor simplista, de sim e de não,
sem porém, sem porquê, sem talvez,
eu quis você de novo,
eu quis mais uma vez.

Pra um breve replay, sem dublês de corpo,
sem medo de trocar os nomes sem querer...

E poder viver daquelas vivas noites saturnais,
dos dias mortos de frio derramado nos lençóis,
de vida sem preocupações,
de amor, até nas sempre más intenções.

De novo eu quis viver
pra ser só seu e de mais ninguém,
pra botar estacas nessa zona nossa,
e fazer valer a vida de bossa
que tanto gostamos de cantar...

Amar e levantar todos os dias da cama
para entoar a trilha óbvia,
que mesmo no inverno dos seus olhos
ainda pode me fazer amar a vida inteira,
aquecendo todo o desejo
no inferno à dois dos nossos corpos.

Amor simplista, de sim e de não,
sem porém, sem porquê, sem talvez, sem medo,
eu te quero pra sempre,
te quero muito mais que uma vez.

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