mas ainda não tem o poder de me presentear
com a famigerada e superestimada vontade de viver.
De num passe de mágica, sorrir pro mundo e me resolver
decidir botar os passos soltos em alguma direção...
Não... E não só por hoje.
Sempre, desde que me conheço por gente
isso de aceitar o entorno e caminhar direito sempre me doeu
sempre precisei da dispersa, dilúida e pouco requerida...
Vontade de amar! Antes de tudo.
Pra ter vontade de viver é preciso amar.
E nem que o amar fosse tolo, fosse só sofrer,
era aquilo que me mantinha de pé.
Hoje o café quente na cabeceira tarda e esfria
e é o reflexo do tédio incurável da mente.
Que não disfarça o desejo que eu tenho
de voltar a correr atrás de alguém.
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