Olhos de calmaria
de mundos mudos, sem importância.
De paz, amor e harmonia
a qualquer instante, em qualquer instância...
Inocência e indecisão,
sempre em passos lentos pela orla.
Pouco importa já que da boca pra fora
o mundo é sempre um mar de rosas.
Fale o que quiser falar, diga como quer viver,
realize teus sonhos, teus medos, cometa os erros no replay.
Pra que ter medo dessa vida
se nada somos, nem sabemos mais...
do que deveriamos só vemos muito pouco
assim como o amor, assim como vivemos medindo a dor.
Levianos anos sem se deixar ir,
levamos anos de vontades pra que acumulem-se em pena,
no ego enorme da vida, dessa eterna agonia de ser...
Sem ver de novo
que é o simples que te faz lindo sem que saiba.
E a utopia do entendimento é que te mata
e arranca aos poucos, sem nenhuma dor, o que te fazia puro...
Ah, antes fosse burro... Não sofria tanto assim!
Há quem discorde...
Mas a ignorância ta na cara de quem é feliz.
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