Eis que a cidade amanhece
e como ainda em repouso, um ar leve paira.
O sol quente bate no asfalto liso das vias expressas
e as pressas não se vê ninguém nas ruas...
É domingo e o mar de nada importa,
é verão e o calor intenso não incomoda.
Pelas esquinas botecos com tvs nas quinas
cheias de quem fez do dia
o seu dia de viver.
Servidos, felizes, fardados, em crise...
vão todos pra depois do túnel,
onde não existem mais calçadas...
A rua lá é de quem anda,
de quem grita alto e canta,
de quem leva sua bandeira nos ombros...
Em dias assim o mundo não gira
o rio não deságua
é quente e não queima
chove e não molha
É dia de jogo...
Todos os caminhos levam ao templo,
levam aos tempos, dois, de quarenta e cinco.
É Vasco e Flamengo.
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