Seus olhos de eclipse lunar
assustados, fervendo o medo, carregando coisas.
Chorando histórias tristes de outros tempos
que ninguém mais quer ouvir falar.
E esse teu porte assim sutil de passarinha,
tão frágil, impressionável
tão menina, tão sem nada pra dizer...
E do seu passo de quem pede socorro,
dos seus peitos, dos seus ombros, do seu rosto...
Não há o que dizer...
Sem ver roer o que há de falso em mim,
sem ver doer a minha paz.
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