andam me procurando
os prédios mais pacatos
se jogam e eu vou desviando.
Torrando as linhas
jogando com a vida
despindo nos versos...
Maria Luiza.
Seus acasos são os meus também
e seus beijos os meus únicos bens.
Então me diz pra que é que servem todas essas ameaças,
quando há algo em mim que eu preciso que parta.
Não, não te aparta amor.
Não me largue!
Enxague esta nova mágoa de nós
Enxague esta nova mágoa de nós
e vista o teu branco mais lindo por mim
dê-me os braços e vamos viver...
Levar a vida que sempre quisemos
felizes aguardando o descorar dos nossos sonhos com amor.
Esperando a tragédia do mundo que foi nosso envelhecendo
e vamos torcer pro horizonte não fugir dos nossos olhos.
Vamos andar se não der pra correr
e correr enquanto der pra aguentar.
Vamos sumir de perto de todas as poltronas nos dias de céu azul
e ainda vamos sorrir ao andar pela sul, ainda vamos amar a sul.
Porque as quinas da cidade já terão me esquecido
e os prédios mais pacatos já terão caído...
Não vamos querer mais torrar as linhas,
nem teremos idade pra ficar jogando com a vida.
Mas se há algo nesse mundo
que eu sei que nunca vai mudar...
É o amor que tenho
em te despir com novos versos...
Maria Luiza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário