quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Maria Luiza

As quinas da cidade
andam me procurando
os prédios mais pacatos
se jogam e eu vou desviando.

Torrando as linhas
jogando com a vida
despindo nos versos...

Maria Luiza.

Seus acasos são os meus também
e seus beijos os meus únicos bens.

Então me diz pra que é que servem todas essas ameaças,
quando há algo em mim que eu preciso que parta.

Não, não te aparta amor.
Não me largue!

Enxague esta nova mágoa de nós
e vista o teu branco mais lindo por mim
dê-me os braços e vamos viver...

Levar a vida que sempre quisemos
felizes aguardando o descorar dos nossos sonhos com amor.

Esperando a tragédia do mundo que foi nosso envelhecendo
e vamos torcer pro horizonte não fugir dos nossos olhos.

Vamos andar se não der pra correr
e correr enquanto der pra aguentar.

Vamos sumir de perto de todas as poltronas nos dias de céu azul
e ainda vamos sorrir ao andar pela sul, ainda vamos amar a sul.

Porque as quinas da cidade já terão me esquecido
e os prédios mais pacatos já terão caído...

Não vamos querer mais torrar as linhas,
nem teremos idade pra ficar jogando com a vida.

Mas se há algo nesse mundo
que eu sei que nunca vai mudar...

É o amor que tenho
em te despir com novos versos...

Maria Luiza.

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