segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Onda

Numa onda de ver o mar
e as aquarelas na paisagem...

Na onda de me integrar,
fazer parte dessa cena...

Como quem não quer nada,
como quem tem tempo e nem tem pra onde ir,
como quem vive livre, vive pra sorrir.

Numa onda de vadio e de poeta,
na levada de surfista e na passada de banguela.

Sempre à margem, sem medo,
sempre em frente por mais encoberto que estivesse o poente.

Na margem do rio, da lagoa,
na proa de qualquer embarcação.

Todas as tempestades
nos copos de várias nacionalidades.
As brigas, as damas,
e as camas pra se deitar...

Nesses dias turvos,
de chuva e vento,
de ausência de mar...

Dias em que eu só quero nuvear o quarto,
pra ter os seus beijos, peitos, abraços...

E amar até não ter mais porque chorar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário