Numa onda de ver o mar
e as aquarelas na paisagem...
Na onda de me integrar,
fazer parte dessa cena...
Como quem não quer nada,
como quem tem tempo e nem tem pra onde ir,
como quem vive livre, vive pra sorrir.
Numa onda de vadio e de poeta,
na levada de surfista e na passada de banguela.
Sempre à margem, sem medo,
sempre em frente por mais encoberto que estivesse o poente.
Na margem do rio, da lagoa,
na proa de qualquer embarcação.
Todas as tempestades
nos copos de várias nacionalidades.
As brigas, as damas,
e as camas pra se deitar...
Nesses dias turvos,
de chuva e vento,
de ausência de mar...
Dias em que eu só quero nuvear o quarto,
pra ter os seus beijos, peitos, abraços...
E amar até não ter mais porque chorar.
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