Quatro e trinta de uma noite meio cinza,
de um dia já distante
onde seus olhos foram me visitar.
E depois daquela tarde
foi bom pegar a chuva na lagoa
me lembrou que a vida é doce,
e mais uma vez, que nada é tão bom quanto ipanema no ar.
Hoje você é o motivo da minha alegria...
e se bem me lembro, era também da última vez.
Hoje você me fez lembrar o gosto de um sorriso
e eu nem lembrava que pra sorrir mesmo era melhor amar.
Mas agora pouco a chuva bateu na janela
e eu acho que depois da euforia do reencontro,
o que me bateu mesmo nessa chuva, foi uma chuva de verdades.
E aí, quase sem sentir...
eu fiz um verso suicida pra você,
fiz em meio aos clarões do horizonte, do céu em chamas,
do caos que todo esse caos me proporciona internamente.
Eu fiz um verso, primeiro em mente, depois papel.
E antes descrente eu não comprei,
achei que não era sério, só que a vida não é só mel.
E então pra ser...
Eu escrevi no verso,
no verso do verso suicida que eu fiz pra você.
Que eu não sei porque você vai sempre embora...
e que já não é de agora que eu não quero que você vá.
Só que aí lembrei que pra você ler o verso desse verso,
era preciso que eu me fosse.
E se assim fosse...
De nada adiantaria o que eu escrevi,
no verso do verso suicida que eu fiz pra você.
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