Eu, você...
um só caminho, nosso ninho,
um loirinho e outra de ti em meus braços,
mais abraços e preocupações...
Nosso lugar, continua lindo como sempre foi
e tudo que disseram não foi, não foi... Nada além de ilusão.
Não...
Fotos, lembranças, amor demais,
brigas, crianças, beijos e postais.
Não...
Nada se apagou como eu já havia dito há tempos,
como eu tinha previsto em tempos um pouco mais lentos.
E este entardecer o homem não destruiu,
e as nossas pedras, as nossas andanças,
nas outras pedras lusitanas ainda por aí...
Por aí...
Passa o vento cruel
mas não leva de mim tudo que o tempo me deu,
tudo que ressalta... Que o amor valeu.
Por aí...
Nos mirantes e parques, pedaços do nosso amor,
sem jeito de frustrar teus desarmes, meus risos de garoto feliz,
tudo aquilo que vivemos como se houvesse criado raiz...
E não vejo mais meu mundo por um instante sem você,
nesse rio de idas e vindas, de praias, de escaladas e trilhas...
Com o Redentor de braços abertos a ver,
o meu encanto maior a cada dia por você.
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