segunda-feira, 20 de junho de 2011

Deixa

Inverno inferno esse que é frio
e embala as batidas no meu peito
que hoje anda vazio
e só se faz vivo no tempo certo
quando é pra te incendiar sem perder a ternura

Mas agora eu deixo o que te leva, engulo a distância a seco
a ignorância queima e eu passo gelo...

Deixo que os estúpidos se engalfinhem
por que no final sei, serás minha.

E sei que hoje ainda te faço o olho brilhar
mas pequena por favor, não se deixe apagar
mas pequena por favor, lembra-se sempre que é preciso sonhar

Se está feliz em outros braços,
lamento e só vivo a falta dos seus abraços
das noites sem preocupação

Que das sete ás sete se faziam 36 horas por dia
só pra ouvir você falar
recitar seus problemas com melodia.

Negar cada passo que dei sem você
amar cada pedaço do que foi seu e meu

Hoje é a maior das cobranças
ser punido por lembranças por hora
no clipe sem nexo que faz tanto sentido agora

E as risadas da sacada, tuas mãos nas minha costas
nossas primeiras verdades de amor, sem clichê ou regras impostas...

Aquele sonho eterno e lindo de amor e amar
sonho aquele bem simples de onde iamos morar
dos invernos tão frios, pra a dois incendiar.

Mas hoje sem saída...

Eu deixo que testem seus olhos
pra ver até aonde vão suas novas verdades.

E sem esquecer, sem ter esse poder...

Deixo que as suas vontades
rejam meus sonhos pra sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário