quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ando pesado

Noite triste, madrugada fria
Quatro e vinte na janela
Sussurrando os pensamentos
E como sempre algo me lembra ela...

Minha alma hoje pesa muito mais do que eu posso levar
Já pensei em coisas tristes, em ser menos um aqui
Já chorei pelos deslizes, quis estar longe daqui

Mas nada dói tanto quanto lembrar daquela noite
E acho que se há algo que me mata pouco a pouco
É te encontrar por essas noites com aquele estorvo

Saber que deixei passar, saber que ele vai te fazer chorar
É pequena, isso me mata...
E de mãos atadas, sei que preciso parar de sofrer, deixar pra trás, esquecer...

Mas em mim não existe nada tão presente quanto o que fui ao seu lado
E pensa sozinha, faz uma força...
Tenta entender como é dificil saber disso, como é dificil pra um homem admitir isso.

Já são quatro e quarenta
E eu economizei algumas lágrimas

Ainda me restam alguns sussurros
E eu resolvi então, prometi que ia me esforçar
Plantei com força a vontade de nunca mais lembrar.

Mas quatro e quarenta e quatro, por força do hábito
Pensei em você, que fracasso, quase te liguei, de novo... Quase chorei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário