quinta-feira, 17 de maio de 2012

Meio cafa

Passos, sorrisos, os seus medos de gente
o medo bobo de acabar só
e no futuro não ter mais "a gente"

Tudo como ela quer, pode ser que sim...
mas ainda faço tudo errado,
só pra ouvir ela dizer que não é assim.

Feito cão sem dono, eu vou treinando os meus olhos de esmola
bicho, é disso que eu falo e já não vem de agora...
tem tempo to querendo me acertar,
eu to querendo ser do jeito que ela me aceitar.

Devo reconhecer, que sim, existe paz!!
E plenitude de verdade é levantar ao lado dela,
é escrever um belo poema em homenagem a todas manhãs...

Mesmo a manhã não me tendo muito bem
agora eu me entendo bem com ela...
Que insiste e entalha amor nesse peito canalha
e que muda esse jeito meio cafa pra ainda em tempo me salvar sem dor.

Por isso eu devo então dedicar e amar com vontade até o fim,
como já disse um dia, há algum tempo atrás, aquele anjo safado o chato do querubim...

Que entoava o hino da saudade, num prelúdio ao futuro
e afastava do meu caminho toda dificuldade e perjuro.

Porque eu nunca soube muito
mas sempre vi os ares puros...

Desejei o bem pra todos; ou quase todos, pra ser digno
e também nunca escondi o mundo fácil
sempre quis assim; dizem ser do signo...

E se assim passa, e o tempo traz...

Eu vejo a felicidade no início, meio e fim...
vejo moleques, bichos, mar, e uma princesa
vida boa, vida fácil, e poucos lugares vazios á mesa.

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