sábado, 12 de maio de 2012

Pequena

Garota, de novo seu corpo me fez delirar
tão linda, tão jovem rainha do meu novo amar.
Dominante inconsequente, dessa arte de me destroçar
destrinchar meus medos, jogar duro com os olhos
só pra eu perceber, que já era hora de querer bem mais...

Pequena, pequena...

Me laça no teu murmurar,
no vicioso piscar de olhos,
no sorriso de cinema, pequena, pequena...

Garota, de novo o seu corpo me fez desejar,
querer demais,  me fez chegar mais perto,
do amante perdido que jamais achei de novo em mim,
do quase homem feliz de sorriso louco que eu fui.

Pequena, pequena...

Me ensina a ser de novo alguém mais bonito,
me faça rico, rico de sorrisos
e me use pra sempre no primeiro plano dos teus olhares,
nos sonhos mais tórridos que sonhares...

Me ame sem censuras,
rabisque os maus dizeres
e os mantras que quiseres entoar.

Não se faça forte,
no meu peito sempre haverá lugar
pro teu rosto e todo mar que há.

Me ame como nunca
passe a limpo esse rascunho,
de punho livre rabisque o seu testemunho
e esqueça o que quiseres esquecer...

Só não me deixe, não me deixe pra trás,
não vire a página em que o meu corpo está.

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