quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Eterno outubro

É outubro o primeiro dia de novembro,
seus versos berram no barulho que faz o vento
e a noite nem se vai com o sol...

Nada me incomoda, eu até tenho o que fazer,
mas vou dormir, nada me tira daqui.

A não ser que o telefone toque
e seu nome apareça no celular.

A não ser que você bata na porta
e com a sua voz terna peça para entrar.

É outubro esse primeiro dia de novembro,
e essa é mais uma noite que eu viro por que só penso em você,
é mais um dia pra conta dos dias que eu não consigo te esquecer.

Mas nada me incomoda, eu tenho o que fazer,
preciso reler sua mania de aquarela
e rir desse seu jeito tão naïve de dizer que a vida é bela,
de sorrir de longe como quem ama a capella...

Ainda é outubro por que eu não dormi.

Ainda não vivo por que não te vi.

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