Me enterro na tua lua
no barulho que a cidade não faz mais...
Eu vago pelas calçadas
observando atentamente a madrugada.
Com a camisa jogada nos ombros
e o peito roto de sempre em escombros,
detonado pelo seu medo de amar.
Recolhendo os meus pedaços
nas paisagens e na cor,
na chuva que molha o asfalto
no rio de delírios
daquele disco encontrado no baixo...
Lua, que ilumina as palmeiras na volta pelo jardim,
que clareia esse meu caminho longo e sozinho...
Lua, lua dela que me faz lembrar
de novo de tantos momentos...
E sonhar com seus olhos claros
e o jeitinho junkie rock'n'roll...
Sonhar com o frio do Rio,
no seu tempo todo poesia...
Sonhar com cama noite e dia
e muito mais amor.
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