quinta-feira, 27 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
Vivo
Nem bem, nem mal
não falem de mim.
Não me vivam,
me deixem.
Não me revivam,
nem me lembrem...
Que eu não vivo,
eu só finjo,
e não me aflijo
com qualquer sentença.
Eu sou a beça,
sou o muito.
O veneno da erva,
santo cristo,
eu sou maluco.
Sou narciso, largado no mundo,
sou a luz dos olhos teus,
o coração vagabundo.
Sou wave, soul brasil,
com "s" de sex appeal.
Sou planet copacabana,
eu sou bacana aqui da terra de santa cruz.
Sou verso puro,
ato sujo, mente sã,
corpo doente, corpo clemente,
da vista doída
aparada nas lentes rayban.
Sou eu, sou meu,
só meu.
Sou nada, sou poeira das estrelas,
sou o lixo da galáxia.
Enterrado no autoflagelo
de uma derretida solidão.
Num deleite também meu, só meu,
num banquete egoísta de palavras
trançadas sem grande exatidão.
Sou eu, sou meu,
o vivo de ontem, morto de amanhã.
Que dorme no céu rajado
e acorda no escuro da noite,
pelo amor dos seus, dos meus e de toda paixão,
pelo saturnal terror de que isso tudo não passe de um ensaio
pro o acorde maior.
O momento em que todos os ruídos
se juntarão ao silêncio
e irão detonar a espiritual inércia dessa falha forma.
Vão urrar o terror,
o prelúdio ao mistério terrível,
o único infalível destino, que é partir.
Nem bem, nem mal,
não falem de mim.
não falem de mim.
Não me vivam,
me deixem.
Não me revivam,
nem me lembrem...
Que eu não vivo,
eu só finjo,
e não me aflijo
com qualquer sentença.
Eu sou a beça,
sou o muito.
O veneno da erva,
santo cristo,
eu sou maluco.
Sou narciso, largado no mundo,
sou a luz dos olhos teus,
o coração vagabundo.
Sou wave, soul brasil,
com "s" de sex appeal.
Sou planet copacabana,
eu sou bacana aqui da terra de santa cruz.
Sou verso puro,
ato sujo, mente sã,
corpo doente, corpo clemente,
da vista doída
aparada nas lentes rayban.
Sou eu, sou meu,
só meu.
Sou nada, sou poeira das estrelas,
sou o lixo da galáxia.
Enterrado no autoflagelo
de uma derretida solidão.
Num deleite também meu, só meu,
num banquete egoísta de palavras
trançadas sem grande exatidão.
Sou eu, sou meu,
o vivo de ontem, morto de amanhã.
Que dorme no céu rajado
e acorda no escuro da noite,
pelo amor dos seus, dos meus e de toda paixão,
pelo saturnal terror de que isso tudo não passe de um ensaio
pro o acorde maior.
O momento em que todos os ruídos
se juntarão ao silêncio
e irão detonar a espiritual inércia dessa falha forma.
Vão urrar o terror,
o prelúdio ao mistério terrível,
o único infalível destino, que é partir.
Nem bem, nem mal,
não falem de mim.
domingo, 23 de junho de 2013
Marrentismo praiano
Sabe assim olhar em volta
e de repente se encontrar...
É só aqui nessa cidade
onde dá pra ser feliz e nem desconfiar,
ir a praia qualquer dia
e no caminho se apaixonar.
Porque o sol te chama
e te escraviza o dia inteiro,
te joga no vai e vem irresistível de ser solteiro,
numa onda, um passo rasteiro,
de quem segue tropeçando só pra ver no que vai dar.
Se esguiando por aí,
na ponta dos pés, entre os corações,
morrendo de amor, vivendo eternos verões.
De janeiro a janeiro,
sal e rio de janeiro...
É preciso agradecer
e vir ver pra crer,
viver pra crer!
Que nas areias tem meninas,
tem garotas de ipanema, tem seu tipo,
seu esquema, sua grife, mundo livre,
aqui só não tem problema.
De janeiro a janeiro,
sal e rio de janeiro...
Um eterno fevereiro,
é preciso agradecer!
E vir ver pra crer,
viver pra crer!
Que por todos os lados
tem os amigos e os chegados,
domingo tem chopp gelado e gol lá no maracanã,
e se a cadeira é numerada, eu não me rendo,
eu não me calo, ver jogo sentado só quando for setentão.
De janeiro a janeiro
sal e rio de janeiro...
É preciso agradecer!
E vir ver pra crer,
viver pra crer!
Aquele abraço pro meu Deus,
pro seu, o pai do nosso redentor,
Aquele abraço pra você
que aplaude o pôr do sol no arpoador.
É que eu nasci na gema
e o resto desse mundo
hoje não me envenena...
Que eu sou carioca, eu sou fino,
eu sou rico, eu sou pobre,
eu sou branco, preto, moreno,
mulato, marrento, eu sou nobre...
Que eu sou carioca,
eu sou sul e também sou norte,
eu sou o sol forte, eu sou o mar de Iemanjá.
É que eu sou carioca, eu sou a ginga,
a finta, a lenda...
eu sou o amor a toda prova,
o funk, o samba e a bossa nova...
Eu sou foda!
e de repente se encontrar...
É só aqui nessa cidade
onde dá pra ser feliz e nem desconfiar,
ir a praia qualquer dia
e no caminho se apaixonar.
Porque o sol te chama
e te escraviza o dia inteiro,
te joga no vai e vem irresistível de ser solteiro,
numa onda, um passo rasteiro,
de quem segue tropeçando só pra ver no que vai dar.
Se esguiando por aí,
na ponta dos pés, entre os corações,
morrendo de amor, vivendo eternos verões.
De janeiro a janeiro,
sal e rio de janeiro...
É preciso agradecer
e vir ver pra crer,
viver pra crer!
Que nas areias tem meninas,
tem garotas de ipanema, tem seu tipo,
seu esquema, sua grife, mundo livre,
aqui só não tem problema.
De janeiro a janeiro,
sal e rio de janeiro...
Um eterno fevereiro,
é preciso agradecer!
E vir ver pra crer,
viver pra crer!
Que por todos os lados
tem os amigos e os chegados,
domingo tem chopp gelado e gol lá no maracanã,
e se a cadeira é numerada, eu não me rendo,
eu não me calo, ver jogo sentado só quando for setentão.
De janeiro a janeiro
sal e rio de janeiro...
É preciso agradecer!
E vir ver pra crer,
viver pra crer!
Aquele abraço pro meu Deus,
pro seu, o pai do nosso redentor,
Aquele abraço pra você
que aplaude o pôr do sol no arpoador.
É que eu nasci na gema
e o resto desse mundo
hoje não me envenena...
Que eu sou carioca, eu sou fino,
eu sou rico, eu sou pobre,
eu sou branco, preto, moreno,
mulato, marrento, eu sou nobre...
Que eu sou carioca,
eu sou sul e também sou norte,
eu sou o sol forte, eu sou o mar de Iemanjá.
É que eu sou carioca, eu sou a ginga,
a finta, a lenda...
eu sou o amor a toda prova,
o funk, o samba e a bossa nova...
Eu sou foda!
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Nó na garganta
Se você soubesse ao menos uma vez
o quanto é grande o meu amor,
entenderia de uma vez
porque tudo é triste sem você.
E naturalmente então me diria,
esclareceria qualquer coisa,
com simplicidade, quase com melodia,
com tanta ternura nos olhos de menina.
E as luzes do jockey, o pôr do sol,
não mais me fariam perder a esperança...
Seriam só horizonte e nó na garganta,
pó numa estante de passadas lembranças.
E aí...
Poderíamos seguir nossa história,
e bem como nos atos das peças no teatro...
Em algum momento, de repente,
já seria chegada a hora
de tudo dar certo no final.
o quanto é grande o meu amor,
entenderia de uma vez
porque tudo é triste sem você.
E naturalmente então me diria,
esclareceria qualquer coisa,
com simplicidade, quase com melodia,
com tanta ternura nos olhos de menina.
E as luzes do jockey, o pôr do sol,
não mais me fariam perder a esperança...
Seriam só horizonte e nó na garganta,
pó numa estante de passadas lembranças.
E aí...
Poderíamos seguir nossa história,
e bem como nos atos das peças no teatro...
Em algum momento, de repente,
já seria chegada a hora
de tudo dar certo no final.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Tendência suicida
Essa esquisita forma de viver
não me alucina tanto quanto a você...
Eu prefiro dormir e morrer,
eu nunca quis ser, como você queria ser.
Carrego comigo uma impetuosa vontade,
um raio que de repente eletrifica,
uma loucura daquelas que bate e fica.
E o gatilho, o rastilho,
é o cheiro da verdade, amorifique-se já
ou viva pela metade...
Fix this, just fix this.
É uma inexplicável tendência suicida,
e como num grito para moucos
é só um sexto sentido, algo que me faz planejar
qualquer maneira inovadora pra desfrutar da paz.
Pondo em prática ou maturando a tese,
pouco me choca, é um sentimento tão leve, flutuante,
natural... É o plano b de qualquer covarde.
A deserção mais pura, a fuga,
que de qualquer rumo talvez seja o pior que se pode tomar.
É o caminho mais fácil,
e ainda que te encontre perdido,
no final, poucas decisões tem um ar tão cristalino.
Purifique-se já...
Pule ou fixe-se,
live or pass this.
Don't fix this,
Never fix this.
não me alucina tanto quanto a você...
Eu prefiro dormir e morrer,
eu nunca quis ser, como você queria ser.
Carrego comigo uma impetuosa vontade,
um raio que de repente eletrifica,
uma loucura daquelas que bate e fica.
E o gatilho, o rastilho,
é o cheiro da verdade, amorifique-se já
ou viva pela metade...
Fix this, just fix this.
É uma inexplicável tendência suicida,
e como num grito para moucos
é só um sexto sentido, algo que me faz planejar
qualquer maneira inovadora pra desfrutar da paz.
Pondo em prática ou maturando a tese,
pouco me choca, é um sentimento tão leve, flutuante,
natural... É o plano b de qualquer covarde.
A deserção mais pura, a fuga,
que de qualquer rumo talvez seja o pior que se pode tomar.
É o caminho mais fácil,
e ainda que te encontre perdido,
no final, poucas decisões tem um ar tão cristalino.
Purifique-se já...
Pule ou fixe-se,
live or pass this.
Don't fix this,
Never fix this.
sábado, 15 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Entender
Quatro e doze
e eu finjo que hoje é um dia qualquer,
em pouco o sol vai se jogar na minha janela
e se eu conseguir dormir,
não vai ser um sono tão tranquilo.
Eu vou pensar em você
tantas vezes que não vou poder contar
Eu queria entender
como vai ser daqui pra frente
Eu queria te escutar
dizendo que eu não sirvo mais pra você.
Não, na verdade não queria,
essa valentia é da boca pra fora,
eu não vejo a hora de você voltar...
E se hoje não é um dia qualquer,
vou me enterrar, me internar,
me esconder como sempre foi, como sempre fiz,
e quis...
Eu vou fugir do mundo,
porque fugir do mundo é fugir da solidão
que está jogada nos meus ombros,
que está implícita na falta que eu sinto dos seus olhos.
Por isso hoje me olhe sem pena, aumente esse som,
eu quero as mentiras sinceras,
eu aceito qualquer doce ilusão.
Me passe esse lenço, eu me rendo,
me dê sua mão, eu pago essa conta,
não diga que não, não desgrude de mim,
pelo menos não essa noite, essa noite não.
e eu finjo que hoje é um dia qualquer,
em pouco o sol vai se jogar na minha janela
e se eu conseguir dormir,
não vai ser um sono tão tranquilo.
Eu vou pensar em você
tantas vezes que não vou poder contar
Eu queria entender
como vai ser daqui pra frente
Eu queria te escutar
dizendo que eu não sirvo mais pra você.
Não, na verdade não queria,
essa valentia é da boca pra fora,
eu não vejo a hora de você voltar...
E se hoje não é um dia qualquer,
vou me enterrar, me internar,
me esconder como sempre foi, como sempre fiz,
e quis...
Eu vou fugir do mundo,
porque fugir do mundo é fugir da solidão
que está jogada nos meus ombros,
que está implícita na falta que eu sinto dos seus olhos.
Por isso hoje me olhe sem pena, aumente esse som,
eu quero as mentiras sinceras,
eu aceito qualquer doce ilusão.
Me passe esse lenço, eu me rendo,
me dê sua mão, eu pago essa conta,
não diga que não, não desgrude de mim,
pelo menos não essa noite, essa noite não.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
O pulso
Infelizmente ou felizmente
o pulso ainda pulsa.
Junto a toda minha repulsa,
a vergonha misantropa,
dessa miserabilia estranha forma de viver.
O mundo não me representa,
dos rios aos mares, os lugares mais lindos,
nada mais requenta o que um dia foi amor.
Infelizmente ou felizmente
o pulso ainda pulsa...
E sobrevive valente
aos impulsos frequentes de me cortar.
Os olhos dos outros,
as bocas e os dentes,
Os filhos, os pais,
os burros ou inteligentes,
As palavras, as mágoas,
o choro, o riso
Preciso sumir, eu preciso, preciso.
Detesto todos vocês,
eu não amo ninguém,
e quando eu me for não digam que amei.
Detesto esse mundo, a vida, a morte
a sorte, a falta, o frio ou o calor.
E dói tanto saber
que se eu pudesse agora me mandar,
ela não mais impediria,
não pediria pra eu ficar.
Mas por falta de coragem...
É tão difícil me jogar.
Infelizmente...
O pulso ainda pulsa, pulsa, pulsa...
o pulso ainda pulsa.
Junto a toda minha repulsa,
a vergonha misantropa,
dessa miserabilia estranha forma de viver.
O mundo não me representa,
dos rios aos mares, os lugares mais lindos,
nada mais requenta o que um dia foi amor.
Infelizmente ou felizmente
o pulso ainda pulsa...
E sobrevive valente
aos impulsos frequentes de me cortar.
Os olhos dos outros,
as bocas e os dentes,
Os filhos, os pais,
os burros ou inteligentes,
As palavras, as mágoas,
o choro, o riso
Preciso sumir, eu preciso, preciso.
Detesto todos vocês,
eu não amo ninguém,
e quando eu me for não digam que amei.
Detesto esse mundo, a vida, a morte
a sorte, a falta, o frio ou o calor.
E dói tanto saber
que se eu pudesse agora me mandar,
ela não mais impediria,
não pediria pra eu ficar.
Mas por falta de coragem...
É tão difícil me jogar.
Infelizmente...
O pulso ainda pulsa, pulsa, pulsa...
segunda-feira, 10 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
Contratempo
No fundo eu sei que o seu perdão
só virá no próximo verão,
quando o vento sul não agradar,
quando o mar estiver calmo de novo,
estaremos calmos nós.
E eu só preciso de alguns acenos,
um ou outro sinal seu,
que é pra viver em paz...
Muito embora não cante mais,
qualquer sorriso de canto
ou canto que te traga,
me fará sorrir também,
me fará feliz demais.
E todos os lugares nossos
marcarão o tempo
como em canto e contraponto,
despejando a sentença
nesta exausta carne
curtida pelo teu distante olhar...
Que vagando pelos meus sentidos falhos,
todo o tempo, o tempo inteiro,
me lembra que isso tudo sem você é uma mentira.
E a vida um contratempo,
um tempo parvo, suave engano,
distante de qualquer felicidade.
só virá no próximo verão,
quando o vento sul não agradar,
quando o mar estiver calmo de novo,
estaremos calmos nós.
E eu só preciso de alguns acenos,
um ou outro sinal seu,
que é pra viver em paz...
Muito embora não cante mais,
qualquer sorriso de canto
ou canto que te traga,
me fará sorrir também,
me fará feliz demais.
E todos os lugares nossos
marcarão o tempo
como em canto e contraponto,
despejando a sentença
nesta exausta carne
curtida pelo teu distante olhar...
Que vagando pelos meus sentidos falhos,
todo o tempo, o tempo inteiro,
me lembra que isso tudo sem você é uma mentira.
E a vida um contratempo,
um tempo parvo, suave engano,
distante de qualquer felicidade.
sábado, 8 de junho de 2013
Outros quinhentos
Três da madrugada e nada
essa rua parece não ter fim
três da madrugada e gávea
eu não tenho mais ninguém por mim...
E sigo deixando os passos na lua,
nesse rio de delírios, com a ponta dos pés,
pela sombra...
Onde Deus não ouça,
onde não se zangue com minhas companhias.
Onde não se importem,
onde não vejam graça na desarmonia,
na existência rude de um qualquer
que está satisfeito em viver sem luz.
Me deixem...
recolher esses pedaços rasos,
deixem em paz os meus embaraços falsos,
porque eu quero ser refém de tudo,
tudo que já foi da maior importância...
Tudo que já foi amor um dia.
E não, não se importe, siga a vida,
viva feliz com o seu norte
e que a sorte nos separe por aí.
Não, também não se preocupe
ao escutar o meu lamentar,
meu arrastar de pés...
Que esse choro eu não engulo,
eu acho graça...
No fundo prefiro isso a sorrir,
me deixe ir, me deixe ir...
Largue meus braços
e os meus pensamentos,
porque dor de amor são outros quinhentos.
essa rua parece não ter fim
três da madrugada e gávea
eu não tenho mais ninguém por mim...
E sigo deixando os passos na lua,
nesse rio de delírios, com a ponta dos pés,
pela sombra...
Onde Deus não ouça,
onde não se zangue com minhas companhias.
Onde não se importem,
onde não vejam graça na desarmonia,
na existência rude de um qualquer
que está satisfeito em viver sem luz.
Me deixem...
recolher esses pedaços rasos,
deixem em paz os meus embaraços falsos,
porque eu quero ser refém de tudo,
tudo que já foi da maior importância...
Tudo que já foi amor um dia.
E não, não se importe, siga a vida,
viva feliz com o seu norte
e que a sorte nos separe por aí.
Não, também não se preocupe
ao escutar o meu lamentar,
meu arrastar de pés...
Que esse choro eu não engulo,
eu acho graça...
No fundo prefiro isso a sorrir,
me deixe ir, me deixe ir...
Largue meus braços
e os meus pensamentos,
porque dor de amor são outros quinhentos.
terça-feira, 4 de junho de 2013
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