sexta-feira, 14 de junho de 2013

Entender

Quatro e doze
e eu finjo que hoje é um dia qualquer,
em pouco o sol vai se jogar na minha janela
e se eu conseguir dormir,
não vai ser um sono tão tranquilo.

Eu vou pensar em você
tantas vezes que não vou poder contar

Eu queria entender
como vai ser daqui pra frente

Eu queria te escutar
dizendo que eu não sirvo mais pra você.

Não, na verdade não queria,
essa valentia é da boca pra fora,
eu não vejo a hora de você voltar...

E se hoje não é um dia qualquer,
vou me enterrar, me internar,
me esconder como sempre foi, como sempre fiz,
e quis...

Eu vou fugir do mundo,
porque fugir do mundo é fugir da solidão
que está jogada nos meus ombros,
que está implícita na falta que eu sinto dos seus olhos.

Por isso hoje me olhe sem pena, aumente esse som,
eu quero as mentiras sinceras,
eu aceito qualquer doce ilusão.

Me passe esse lenço, eu me rendo,
me dê sua mão, eu pago essa conta,
não diga que não, não desgrude de mim,
pelo menos não essa noite, essa noite não.

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