segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Lembrete
Quando achar alguma coisa
que faça seus olhos brilharem,
agarre, não solte, não deixe que passe...
Nesse tempo em que vivemos
muitas coisas nos escapam,
tudo é tão rápido,
tudo fica preso no passado.
É difícil não ter o controle
das coisas que amamos,
e as pessoas cada vez mais
ignoram os chamados do coração...
Condenando o próprio futuro
a vivenciar ausência,
sentir a vergonha da hesitação.
É verdade que no caminho muitas pedras nos assustam,
e pelo fim, pelo sim pelo não...
pensamos que os meios talvez se justifiquem.
Que os grandes amores,
matem as flores...
e que as dores
semeiem o que vai se tornar felicidade.
Mas e saudade?
Saudade não tem jeito,
saudade é dor,
dor que ata e desata,
que morde e assopra,
que dá e não passa...
Saudade é dor de verdade,
sem semente,
sem raiz,
sem solo que sustente essa realidade.
Saudade é perfume de loira gelada,
é brilhos nos olhos,
lembrança das madrugadas.
Saudade é ser magro e pesar toneladas,
é salgar os olhos aparentemente sem motivo,
abater-se, é salvar-se a poucos passos do tiro,
do salto do alto da sua falta de equilíbrio,
um último ato.
Saudade é amor que não se alcança,
é vontade de voltar a ser criança,
é querer ser dono do tempo
pra poder chorar de novo
como um tolo pelo primeiro amor.
É amar,
saudade é sentir,
é sentir-se frágil,
humano, triste, vulnerável,
mortal.
Saudade é amor,
amor quando acaba,
amor quando é amor mal,
amor que mata.
Saudade é falta,
é amor que não se tem,
amor que só dói,
amor que rói a alma e os sentidos.
Saudade é tanta coisa
que nem sei como evitar.
E esse é só um lembrete,
um jeito de me safar,
um tipo de auto-consolo,
um manual de auto-controle...
Algo que escrevi pra ter comigo,
pra me preparar...
Pra manter os anjos por perto
quando minha hora chegar.
que faça seus olhos brilharem,
agarre, não solte, não deixe que passe...
Nesse tempo em que vivemos
muitas coisas nos escapam,
tudo é tão rápido,
tudo fica preso no passado.
É difícil não ter o controle
das coisas que amamos,
e as pessoas cada vez mais
ignoram os chamados do coração...
Condenando o próprio futuro
a vivenciar ausência,
sentir a vergonha da hesitação.
É verdade que no caminho muitas pedras nos assustam,
e pelo fim, pelo sim pelo não...
pensamos que os meios talvez se justifiquem.
Que os grandes amores,
matem as flores...
e que as dores
semeiem o que vai se tornar felicidade.
Mas e saudade?
Saudade não tem jeito,
saudade é dor,
dor que ata e desata,
que morde e assopra,
que dá e não passa...
Saudade é dor de verdade,
sem semente,
sem raiz,
sem solo que sustente essa realidade.
Saudade é perfume de loira gelada,
é brilhos nos olhos,
lembrança das madrugadas.
Saudade é ser magro e pesar toneladas,
é salgar os olhos aparentemente sem motivo,
abater-se, é salvar-se a poucos passos do tiro,
do salto do alto da sua falta de equilíbrio,
um último ato.
Saudade é amor que não se alcança,
é vontade de voltar a ser criança,
é querer ser dono do tempo
pra poder chorar de novo
como um tolo pelo primeiro amor.
É amar,
saudade é sentir,
é sentir-se frágil,
humano, triste, vulnerável,
mortal.
Saudade é amor,
amor quando acaba,
amor quando é amor mal,
amor que mata.
Saudade é falta,
é amor que não se tem,
amor que só dói,
amor que rói a alma e os sentidos.
Saudade é tanta coisa
que nem sei como evitar.
E esse é só um lembrete,
um jeito de me safar,
um tipo de auto-consolo,
um manual de auto-controle...
Algo que escrevi pra ter comigo,
pra me preparar...
Pra manter os anjos por perto
quando minha hora chegar.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
A indiferença
- Parte primeira
Odeio sua auto-suficiência
e amo você de todo coração.
Odeio seus teatros,
suas obras, desacatos,
mas amo todos os seus papéis,
todos os seus retalhos.
Odeio a tarde quente sem você,
porque eu amo sempre
o que há de mais frio em nós dois.
Odeio estar longe demais,
eu amo essas duas quadras,
eu amo as nossas estacas.
Odeio a idéia de te perder,
porque te amo.
Odeio tanto, tanto,
que às vezes odeio você.
- Parte Segunda
Eu amo fazer de você meu sonho de paz
e odeio ver nosso cenário se desintegrar,
eu amo esse lugar.
Odeio ver tudo se desconstruindo
pela idéia do progresso.
Mas enquanto amo você
de muito pouco importa o resto.
Odeio notar que as esquinas da nossa zona azul
ficam tão diferentes com o passar dos anos,
odeio mudanças.
Eu amo o jeito como você surta
e enuncia barbaridades,
e amo mais ainda essa maneira doce de falar
que faz tudo soar tão sincero, tão leve,
digno, indiscutível.
Odeio ver mundo,
mas amo o mundo
quando penso que o mundo todo pode ser você.
Odeio me distanciar,
tenho medo do fim,
medo de ver tudo mudar.
E em nome disso tudo
eu seguraria qualquer barra,
eu entraria em qualquer onda errada...
Só pra ter certeza,
pra não permitir que os maus hábitos
emitissem um ruído que fosse na nossa história,
nos nossos cantos, nossos segredos,
nos nossos olhos salgados pelas tantas besteiras.
Eu faria de tudo pra defender
pra proteger toda a ternura de nós dois
do rompante inexplicável que é o desamor.
A apatia, o desinteresse,
o desespero legítimo dos corpos unidos
e das almas distantes.
Ah, eu me vitimaria de olhos impávidos
somente pela certeza de aniquilar para todo sempre
qualquer possibilidade de ver nascer a indiferença entre nós.
Odeio sua auto-suficiência
e amo você de todo coração.
Odeio seus teatros,
suas obras, desacatos,
mas amo todos os seus papéis,
todos os seus retalhos.
Odeio a tarde quente sem você,
porque eu amo sempre
o que há de mais frio em nós dois.
Odeio estar longe demais,
eu amo essas duas quadras,
eu amo as nossas estacas.
Odeio a idéia de te perder,
porque te amo.
Odeio tanto, tanto,
que às vezes odeio você.
- Parte Segunda
Eu amo fazer de você meu sonho de paz
e odeio ver nosso cenário se desintegrar,
eu amo esse lugar.
Odeio ver tudo se desconstruindo
pela idéia do progresso.
Mas enquanto amo você
de muito pouco importa o resto.
Odeio notar que as esquinas da nossa zona azul
ficam tão diferentes com o passar dos anos,
odeio mudanças.
Eu amo o jeito como você surta
e enuncia barbaridades,
e amo mais ainda essa maneira doce de falar
que faz tudo soar tão sincero, tão leve,
digno, indiscutível.
Odeio ver mundo,
mas amo o mundo
quando penso que o mundo todo pode ser você.
Odeio me distanciar,
tenho medo do fim,
medo de ver tudo mudar.
E em nome disso tudo
eu seguraria qualquer barra,
eu entraria em qualquer onda errada...
Só pra ter certeza,
pra não permitir que os maus hábitos
emitissem um ruído que fosse na nossa história,
nos nossos cantos, nossos segredos,
nos nossos olhos salgados pelas tantas besteiras.
Eu faria de tudo pra defender
pra proteger toda a ternura de nós dois
do rompante inexplicável que é o desamor.
A apatia, o desinteresse,
o desespero legítimo dos corpos unidos
e das almas distantes.
Ah, eu me vitimaria de olhos impávidos
somente pela certeza de aniquilar para todo sempre
qualquer possibilidade de ver nascer a indiferença entre nós.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Fantasma
As luzes se apagam lentamente,
fantasmas sobem as escadas,
voltam para os casarões...
Com suas roupas de baile
e os seus modos da côrte,
ouço o sotaque lusitano,
o império ainda prospera noutros planos.
Os bichos se espreguiçam,
o som dos pássaros toma o quarto...
e a noite num susto,
enfim dá seu adeus.
O horizonte clareia,
o sol covarde invade a sala,
queima as cortinas,
queima meus sonhos, rouba minha onda,
esquenta, se deleita nas horas do dia,
ri de mim e das minhas manias,
tripudia sob meu frio enclaustro.
E eu me sinto um louco,
um estranho rastejando nas sombras,
pedindo uma força das nuvens,
um milagre dos céus...
Esse é o meu jeito
de sentir o seu perdão,
de sentir qualquer perdão...
De fingir que tudo ainda está feliz,
que tudo que escutei é realmente o que devo sentir
e é o que devo falar, repetir pra sempre...
Não devo mais fugir,
preciso me render,
me arrepender, me redimir,
deixar crescer a luz em mim.
Mas o sol quando vem,
desarma e joga no meu peito aquilo tudo
que não se deve mais lembrar,
me lança numa agonia ressequida,
doída, difícil de enganar...
Covarde,
laça, prende, o sol me parte,
me corta o coração,
me julga e executa na luz do meio dia,
no raio que racha o chão de terra batida,
sol que mata, que maltrata,
que ata mais o nó dessas feridas...
E isso não é só cisma,
esse é peso de sofrer
junto ao castigo de lembrar...
De saber que nada agora faz sentido
sem a noite pra me por no lugar.
fantasmas sobem as escadas,
voltam para os casarões...
Com suas roupas de baile
e os seus modos da côrte,
ouço o sotaque lusitano,
o império ainda prospera noutros planos.
Os bichos se espreguiçam,
o som dos pássaros toma o quarto...
e a noite num susto,
enfim dá seu adeus.
O horizonte clareia,
o sol covarde invade a sala,
queima as cortinas,
queima meus sonhos, rouba minha onda,
esquenta, se deleita nas horas do dia,
ri de mim e das minhas manias,
tripudia sob meu frio enclaustro.
E eu me sinto um louco,
um estranho rastejando nas sombras,
pedindo uma força das nuvens,
um milagre dos céus...
Esse é o meu jeito
de sentir o seu perdão,
de sentir qualquer perdão...
De fingir que tudo ainda está feliz,
que tudo que escutei é realmente o que devo sentir
e é o que devo falar, repetir pra sempre...
Não devo mais fugir,
preciso me render,
me arrepender, me redimir,
deixar crescer a luz em mim.
Mas o sol quando vem,
desarma e joga no meu peito aquilo tudo
que não se deve mais lembrar,
me lança numa agonia ressequida,
doída, difícil de enganar...
Covarde,
laça, prende, o sol me parte,
me corta o coração,
me julga e executa na luz do meio dia,
no raio que racha o chão de terra batida,
sol que mata, que maltrata,
que ata mais o nó dessas feridas...
E isso não é só cisma,
esse é peso de sofrer
junto ao castigo de lembrar...
De saber que nada agora faz sentido
sem a noite pra me por no lugar.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Bicarbonato de sódio
Hoje eu acordei sozinho
sem querer ver gente,
rolando de um lado pro outro,
tentando lembrar porque que a gente
não ficou junto no fim da noite...
Ah, mas me falta coragem pra levantar,
pra ligar, pra saber como foi, como está.
E o sol, o sol ta queimando o mundo
a duas quadras daqui,
e o meu senso crítico mesmo que sujo
diz que eu não devo sair por aí...
Pelo menos não agora,
não a essa hora...
É cedo,
são quase duas depois das doze badaladas
da senhora da paz.
É cedo demais pra começar a odiar o mundo,
mas falta pouco, muito pouco...
Logo logo, meu eu aristocrata dá as caras
pra reclamar das mazelas
dos metros quadrados mais caros do Rio.
Logo eu me enfio numa onda errada qualquer
e saio por aí falando barbaridades,
sem cobrar, sem que ninguém venha perguntar.
Eu vivo ao contrário,
eu não tenho horário, nem honorário,
eu arrasto chinelo e o meu ego,
sem compromisso...
Eu me acabo sozinho
antes de você começar
a entender qualquer coisa.
Pra quê correr,
pra quê criar todo esse clima,
o fim da estrada
não é o fim da vida,
tudo ainda tem muita linha pra dar...
A história só se repete
e é até triste que se repita.
Mas pra que se importar demais,
apenas viva, deslize por aí,
ande pisando leve...
Clareie os ambientes,
não chova, não nuble,
leve o sol no peito,
dê jeito nesse lixo que te entregam
e entregue vida,
se entregue a vida.
É, acho que tá bom,
nem eu me aguento mais,
mas pelo menos já tenho coragem pra levantar,
tem papo furado que dá resultado...
Ah e penso que agora sei porque a gente
não ficou junto no fim da noite,
só que eu preciso acordar primeiro,
me serve um café, tô de bode,
preciso de mel e bicarbonato de sódio.
sem querer ver gente,
rolando de um lado pro outro,
tentando lembrar porque que a gente
não ficou junto no fim da noite...
Ah, mas me falta coragem pra levantar,
pra ligar, pra saber como foi, como está.
E o sol, o sol ta queimando o mundo
a duas quadras daqui,
e o meu senso crítico mesmo que sujo
diz que eu não devo sair por aí...
Pelo menos não agora,
não a essa hora...
É cedo,
são quase duas depois das doze badaladas
da senhora da paz.
É cedo demais pra começar a odiar o mundo,
mas falta pouco, muito pouco...
Logo logo, meu eu aristocrata dá as caras
pra reclamar das mazelas
dos metros quadrados mais caros do Rio.
Logo eu me enfio numa onda errada qualquer
e saio por aí falando barbaridades,
sem cobrar, sem que ninguém venha perguntar.
Eu vivo ao contrário,
eu não tenho horário, nem honorário,
eu arrasto chinelo e o meu ego,
sem compromisso...
Eu me acabo sozinho
antes de você começar
a entender qualquer coisa.
Pra quê correr,
pra quê criar todo esse clima,
o fim da estrada
não é o fim da vida,
tudo ainda tem muita linha pra dar...
A história só se repete
e é até triste que se repita.
Mas pra que se importar demais,
apenas viva, deslize por aí,
ande pisando leve...
Clareie os ambientes,
não chova, não nuble,
leve o sol no peito,
dê jeito nesse lixo que te entregam
e entregue vida,
se entregue a vida.
É, acho que tá bom,
nem eu me aguento mais,
mas pelo menos já tenho coragem pra levantar,
tem papo furado que dá resultado...
Ah e penso que agora sei porque a gente
não ficou junto no fim da noite,
só que eu preciso acordar primeiro,
me serve um café, tô de bode,
preciso de mel e bicarbonato de sódio.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Juras por hora
Já é dezembro
e eu não quis nada...
Das promessas que eu fiz
nem lembro mais,
e a descoberta mais valiosa
de todo esse tempo foi você...
É, você que não sei porque insiste tanto
pra que eu arrume alguma coisa pra fazer.
Acho que é porque todo esse tempo,
é tempo de menos pra você pescar
as vontades dos meus olhos.
Pra você entender que o que é real
e luzente dentro de mim,
vem diretamente do que há de mais escuro
nos porões do meu pensamento.
Vem de qualquer coisa que respire e morra,
qualquer líquido sujo que possa ser destilado
e escorra dos meus olhos.
É, eu nunca fui o rei da noite,
só que eu preciso sumir de vez em quando,
nunca fui difícil, nada foi difícil,
mas eu também nem tentei viver feliz...
Mentira, eu estraguei tudo,
mas embora o mundo esfregue isso na minha cara,
não sou bom de fachada.
É que eu preciso
de um canto escuro,
a verdade é que eu morro de medo
de qualquer futuro...
Eu não escondo,
só me recuso,
recluso...
Não me alinho na onda de comprar as verdades
que já vem fabricadas pra uso.
E todo ano é a mesma história
são promessas e juras
que nunca vou cumprir...
Que pra ser sincero,
nunca fiz,
proferi.
Só porque deixo o acaso me levar,
porque sou prisioneiro das vontades do momento
e vivo rodando em juras por minuto...
De zero a cem em duas loiras por noite
se bem me lembro agora...
e uma morena por hora,
só dependendo da cor dos olhos.
Por isso não te peço que me entenda,
só que deixe
e que também não me deixe...
Depois deixe isso pra lá.
e eu não quis nada...
Das promessas que eu fiz
nem lembro mais,
e a descoberta mais valiosa
de todo esse tempo foi você...
É, você que não sei porque insiste tanto
pra que eu arrume alguma coisa pra fazer.
Acho que é porque todo esse tempo,
é tempo de menos pra você pescar
as vontades dos meus olhos.
Pra você entender que o que é real
e luzente dentro de mim,
vem diretamente do que há de mais escuro
nos porões do meu pensamento.
Vem de qualquer coisa que respire e morra,
qualquer líquido sujo que possa ser destilado
e escorra dos meus olhos.
É, eu nunca fui o rei da noite,
só que eu preciso sumir de vez em quando,
nunca fui difícil, nada foi difícil,
mas eu também nem tentei viver feliz...
Mentira, eu estraguei tudo,
mas embora o mundo esfregue isso na minha cara,
não sou bom de fachada.
É que eu preciso
de um canto escuro,
a verdade é que eu morro de medo
de qualquer futuro...
Eu não escondo,
só me recuso,
recluso...
Não me alinho na onda de comprar as verdades
que já vem fabricadas pra uso.
E todo ano é a mesma história
são promessas e juras
que nunca vou cumprir...
Que pra ser sincero,
nunca fiz,
proferi.
Só porque deixo o acaso me levar,
porque sou prisioneiro das vontades do momento
e vivo rodando em juras por minuto...
De zero a cem em duas loiras por noite
se bem me lembro agora...
e uma morena por hora,
só dependendo da cor dos olhos.
Por isso não te peço que me entenda,
só que deixe
e que também não me deixe...
Depois deixe isso pra lá.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Vou passar aí
Di Cavalcanti então
e um disco do Tom...
Porque eu ando sem dom
e só a estrada do sol
pra dar jeito em mim quando é assim...
Mas amanhã vai ser diferente,
se for depois do meio dia,
se eu acordar e não ver gente.
Preciso de uma jura nova,
de uma nova cura,
preciso de uma rima boba,
uma rima boba nova que me acuda.
Eu procuro um refrão
mas não posso por seus olhos,
cansei de me repetir...
Também não devo por o pôr do sol,
procuro originalidade,
eu to fugindo do arpoador,
dos lugares óbvios onde até cego se enxerga o amor...
Então fechei os meus
e eu vi seus novos anos,
senti cansaço
e o mormaço no redentor me seduziu.
Preciso te esquecer qualquer hora,
não precisa ser agora,
não tem pressa, não tem desespero...
Perdi seu telefone,
mas lembro seu endereço,
sou amigo do porteiro
às vezes deixo meu camelo por aí...
Você nem sabe,
nem sei se vai saber.
Mas vou te ligar,
vou ligar pra dizer qualquer coisa,
pra falar das esferas do senhor,
dos meus planos, nossos planos...
E da minha nova original vontade,
novíssima, outra óbvia inverdade,
daquelas que de longe até os cegos enxergam...
Sentem que é só mais um velho e desonesto refrão,
outra velha jura já sem cura,
sem firmeza, sem paixão.
Eu vou te esquecer amanhã de manhã,
se não fizer sol,
se não tiver gente,
na quadra, no bairro, na praia,
no mundo...
Eu vou te esquecer,
eu vou passar aí pra dizer.
e um disco do Tom...
Porque eu ando sem dom
e só a estrada do sol
pra dar jeito em mim quando é assim...
Mas amanhã vai ser diferente,
se for depois do meio dia,
se eu acordar e não ver gente.
Preciso de uma jura nova,
de uma nova cura,
preciso de uma rima boba,
uma rima boba nova que me acuda.
Eu procuro um refrão
mas não posso por seus olhos,
cansei de me repetir...
Também não devo por o pôr do sol,
procuro originalidade,
eu to fugindo do arpoador,
dos lugares óbvios onde até cego se enxerga o amor...
Então fechei os meus
e eu vi seus novos anos,
senti cansaço
e o mormaço no redentor me seduziu.
Preciso te esquecer qualquer hora,
não precisa ser agora,
não tem pressa, não tem desespero...
Perdi seu telefone,
mas lembro seu endereço,
sou amigo do porteiro
às vezes deixo meu camelo por aí...
Você nem sabe,
nem sei se vai saber.
Mas vou te ligar,
vou ligar pra dizer qualquer coisa,
pra falar das esferas do senhor,
dos meus planos, nossos planos...
E da minha nova original vontade,
novíssima, outra óbvia inverdade,
daquelas que de longe até os cegos enxergam...
Sentem que é só mais um velho e desonesto refrão,
outra velha jura já sem cura,
sem firmeza, sem paixão.
Eu vou te esquecer amanhã de manhã,
se não fizer sol,
se não tiver gente,
na quadra, no bairro, na praia,
no mundo...
Eu vou te esquecer,
eu vou passar aí pra dizer.
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
Já vi muitos filmes
Quando você diz que eu estou distante
de olhos fixos em outros planos,
é que eu to pensando em ser feliz,
é benzinho, eu to pensando em você...
E nada pode ser melhor,
nada me tira deste lugar.
Não tem outro futuro,
nem desejos distantes demais,
não existe um caminho solo,
das minhas coisas favoritas
a mais importante são os seus olhos.
E isso é coisa muito séria,
esse negócio de querer você
é um problema...
E não, não tem nada novo,
esse sou eu de novo,
sendo exatamente como não deveria ser.
Garota, acredite,
eu já vi muitos filmes
e sei perfeitamente reconhecer um grande amor.
Então me escute,
vê se entende de uma vez...
Vem comigo que não tem perigo,
aqui no limite dos postos eu mantenho vivo,
esse nosso amor lindo e pequeno-burguês.
de olhos fixos em outros planos,
é que eu to pensando em ser feliz,
é benzinho, eu to pensando em você...
E nada pode ser melhor,
nada me tira deste lugar.
Não tem outro futuro,
nem desejos distantes demais,
não existe um caminho solo,
das minhas coisas favoritas
a mais importante são os seus olhos.
E isso é coisa muito séria,
esse negócio de querer você
é um problema...
E não, não tem nada novo,
esse sou eu de novo,
sendo exatamente como não deveria ser.
Garota, acredite,
eu já vi muitos filmes
e sei perfeitamente reconhecer um grande amor.
Então me escute,
vê se entende de uma vez...
Vem comigo que não tem perigo,
aqui no limite dos postos eu mantenho vivo,
esse nosso amor lindo e pequeno-burguês.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Bem nascidas
Todos reclamam o tempo inteiro
do meu mundo perfeito...
Mas que culpa tenho eu
do mundo deles ser feio,
se é o mesmo,
se é o mesmo que o meu.
Eu andaria feliz
em qualquer dos pontos cardeais,
embora as minhas preferências
sejam baixas, sempre baixas...
Eu gosto mesmo é de sabor,
eu vivo mesmo é pra ganhar a vida,
pra conquistar os corações,
pra ficar de bem com Deus
e ter o amor das bem nascidas.
do meu mundo perfeito...
Mas que culpa tenho eu
do mundo deles ser feio,
se é o mesmo,
se é o mesmo que o meu.
Eu andaria feliz
em qualquer dos pontos cardeais,
embora as minhas preferências
sejam baixas, sempre baixas...
Eu gosto mesmo é de sabor,
eu vivo mesmo é pra ganhar a vida,
pra conquistar os corações,
pra ficar de bem com Deus
e ter o amor das bem nascidas.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
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