De olhos baixos, beijos,
secreta rotina,
dessa sincera retina, indefesa,
entreguista...
De olhos baixos
há medo de amar,
e o seu mais incerto olhar, é destino,
e eu ando, eu vivo por isso.
Eu vivo
porque te sinto mais perto quando vivo,
por isso vivo, te sinto.
E fico por aqui,
debaixo desses braços santos,
envolto nesse verde denso,
tropical...
A deriva nesse mar
em degradê,
flutuando nesse raso profundo...
Imerso na felicidade triste
desse mundo
que agora é só meu...
Um novo mundo nascido dos erros
como no pecado original...
Um mundo triste
que é feito inteiro
da saudade que eu sinto de você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário