Pra falar dos meus momentos
eu tenho sido um pouco breve...
"Tudo bem, tudo mal, mais ou menos, pode ser..."
Tenho estado tão carente
tão perto e longe de você
e mesmo assim ainda penso
faço brincadeiras pra poder levar...
Levar assim, como quem não quer mais nada...
Como quem não quer se machucar!
Pra falar do que eu ando fazendo
eu tenho sido um tanto breve...
"Nada, quase nada, eu to por ai, você sabe bem..."
Tenho estado tão na mesma
que nem sei mais como eu sou
fico pra baixo, cheio de segredos
fingindo ser frio e escondendo os medos...
Só pra rir e ser feliz
dizer que isso ai é tudo que eu quis
debochar, fazer gracinhas
e pouco caso de quem fala de amor...
Mas o fato é que as horas combinam
e eu sempre me lembro do que passou.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Intrépida imagem
O ano todo pela margem
querendo tropeçar em outros corpos pra esquecer...
Escondendo de mim mesmo
as trilhas que eu fazia com você
e as que eu fazia pra você.
As vezes é difícil realizar
que a culpa é minha, que eu deixei correr demais
e nada restou daquele horizonte alto que foi nosso...
De repente é dezembro
e já fazem dois verões que eu não vejo a sua cor
seu rastro, seus olhos
tanto tempo que eu não sinto o seu calor.
De repente é dezembro
e eu já nem sei contar, quanto tempo faz...
Rodeando sempre os mesmos lugares
esperando o acaso pra juntar nossos olhares
correndo pela areia, suando sentimentos
pra ter a leve sensação de que sou eu, de que chegou o fim da sina
de que ainda posso ser por mim, mesmo que isso seja só a endorfina...
De repente é dezembro
e as ruas falam por você
lugares escuros brilham como os olhos teus
e são o abate da minha intrépida imagem
tão brava quanto o Cão Coragem.
De repente é dezembro
e eu já nem sei contar, as lágrimas...
querendo tropeçar em outros corpos pra esquecer...
Escondendo de mim mesmo
as trilhas que eu fazia com você
e as que eu fazia pra você.
As vezes é difícil realizar
que a culpa é minha, que eu deixei correr demais
e nada restou daquele horizonte alto que foi nosso...
De repente é dezembro
e já fazem dois verões que eu não vejo a sua cor
seu rastro, seus olhos
tanto tempo que eu não sinto o seu calor.
De repente é dezembro
e eu já nem sei contar, quanto tempo faz...
Rodeando sempre os mesmos lugares
esperando o acaso pra juntar nossos olhares
correndo pela areia, suando sentimentos
pra ter a leve sensação de que sou eu, de que chegou o fim da sina
de que ainda posso ser por mim, mesmo que isso seja só a endorfina...
De repente é dezembro
e as ruas falam por você
lugares escuros brilham como os olhos teus
e são o abate da minha intrépida imagem
tão brava quanto o Cão Coragem.
De repente é dezembro
e eu já nem sei contar, as lágrimas...
domingo, 18 de dezembro de 2011
Não consigo explicar
Não consigo entender o seu sorriso
nem por um momento,
e não há lapso de lucidez
que explique essa beleza...
Estar perto de você, é estar junto ao indecifrável,
é ficar próximo de me sentir pequeno,
e perder-me ao olhar fundo nesses olhos rasos de cor,
é me achar; e de certa forma depender.
Estar perto de você,
é sentir nesses traços perfeitos ainda sem nenhum sinal de dor,
que agora é fácil estar junto a alguma certeza,
é saber; ficar convicto de que existe algo maior,
é ter bem próximo o que dizem ser divino; ser do céu.
E é tão estranho ver em um momento tão breve tudo mudar,
manias, desejos, vontades, lugares pra viver,
planejar um novo mundo pra botar no altar,
mudar os passos, ver diferentes os antigos espaços,
ter mais pra ter do que esperar, ter mais pra querer e ensinar...
Estranho é imaginar que há alguns dias atrás
nada era tão lindo assim,
e essa rotina hoje feita pra te encontrar
parece tão necessária...
Eu não evito mais os teus olhos
e mil dos meus crimes prescrevem
a cada segundo que te vejo sorrir...
O mundo me parece muito mais tranquilo assim.
nem por um momento,
e não há lapso de lucidez
que explique essa beleza...
Estar perto de você, é estar junto ao indecifrável,
é ficar próximo de me sentir pequeno,
e perder-me ao olhar fundo nesses olhos rasos de cor,
é me achar; e de certa forma depender.
Estar perto de você,
é sentir nesses traços perfeitos ainda sem nenhum sinal de dor,
que agora é fácil estar junto a alguma certeza,
é saber; ficar convicto de que existe algo maior,
é ter bem próximo o que dizem ser divino; ser do céu.
E é tão estranho ver em um momento tão breve tudo mudar,
manias, desejos, vontades, lugares pra viver,
planejar um novo mundo pra botar no altar,
mudar os passos, ver diferentes os antigos espaços,
ter mais pra ter do que esperar, ter mais pra querer e ensinar...
Estranho é imaginar que há alguns dias atrás
nada era tão lindo assim,
e essa rotina hoje feita pra te encontrar
parece tão necessária...
Eu não evito mais os teus olhos
e mil dos meus crimes prescrevem
a cada segundo que te vejo sorrir...
O mundo me parece muito mais tranquilo assim.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Só a dois
No meu mundo é tudo parecido
e ainda é tão cedo pra mim
lá fora o tempo voa, vida boa irmão...
12, 18, e um céu azul...
Aterro, arpoador, qualquer lugar da sul.
Batida em toda quina, goles e tapas nas esquinas
e tudo é tão perto... e tudo é tão nosso...
Vejo uma cena a cada beijo
quantas já amei por aqui...
E por que depois de tanto tempo,
tudo ainda é tão perto?
No meu mundo é tudo parecido,
e ainda é tão cedo pra amar,
pra amar de verdade e se roer de ciúmes...
Trinta dias por mês
mil e uma, minha e tua.
sem pudor...
E quando encho a cara, me perco por aí...
no lado escuro da vida
de uma qualquer que eu ainda não vivi.
Meio dia...
meio louco demais pra você...
Eu me perdi nos braços de outro alguém,
procurando os seus abraços...
Com saudade de você, me perdi nos estilhaços
do que o mundo fez com o nosso amor.
Mas tanto faz, agora tanto faz...
aqui na areia pouco importa pra mim.
Só deixa o sol arder, queimar a noite aqui dentro,
nesse coração trevas incertas que dizem ser o meu.
Mas só aceito se for a dois.
Só a dois!
e ainda é tão cedo pra mim
lá fora o tempo voa, vida boa irmão...
12, 18, e um céu azul...
Aterro, arpoador, qualquer lugar da sul.
Batida em toda quina, goles e tapas nas esquinas
e tudo é tão perto... e tudo é tão nosso...
Vejo uma cena a cada beijo
quantas já amei por aqui...
E por que depois de tanto tempo,
tudo ainda é tão perto?
No meu mundo é tudo parecido,
e ainda é tão cedo pra amar,
pra amar de verdade e se roer de ciúmes...
Trinta dias por mês
mil e uma, minha e tua.
sem pudor...
E quando encho a cara, me perco por aí...
no lado escuro da vida
de uma qualquer que eu ainda não vivi.
Meio dia...
meio louco demais pra você...
Eu me perdi nos braços de outro alguém,
procurando os seus abraços...
Com saudade de você, me perdi nos estilhaços
do que o mundo fez com o nosso amor.
Mas tanto faz, agora tanto faz...
aqui na areia pouco importa pra mim.
Só deixa o sol arder, queimar a noite aqui dentro,
nesse coração trevas incertas que dizem ser o meu.
Mas só aceito se for a dois.
Só a dois!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Costas quentes
Rodeado de areia e caos
sem rotina, sem maneiras...
há quem duvide, mas há mais o que dizer!
Andando e gelando com sombras
as pontas de sol sem querer
vão se as boas impressões
desenham-se as rotas de fuga
que me sugam o que era paz
E as costas são o que tenho
a solidão sem um fino
e venho então por meio desta declarar minha fraqueza...
Que é entender...
Ter certeza, estar ciente
do fato ou fardo de viver
E saber que essas costas quentes
são tudo que tenho!
E os olhos que brilham são meus
e mais nada, mais nada...
sem rotina, sem maneiras...
há quem duvide, mas há mais o que dizer!
Andando e gelando com sombras
as pontas de sol sem querer
vão se as boas impressões
desenham-se as rotas de fuga
que me sugam o que era paz
E as costas são o que tenho
a solidão sem um fino
e venho então por meio desta declarar minha fraqueza...
Que é entender...
Ter certeza, estar ciente
do fato ou fardo de viver
E saber que essas costas quentes
são tudo que tenho!
E os olhos que brilham são meus
e mais nada, mais nada...
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Mais uma vez
Sinto o cheiro do Leblon e de Ipanema nas tuas roupas,
sinto e vejo que ando errado assim cantando solo.
Mais uma vez...
Atravessando a Vinicius com você,
chamando de Montenegro só pra te ver reclamar,
falando no ouvido com carinho, "amor, foi só pra você reclamar..."
É eu sou desses, eu me entrego,
sinto falta mesmo e fim...
e quando me perguntam como eu estou,
eu só penso que estaria bem melhor.
Mais uma vez...
Meio sem destino na Prudente de Morais,
perco os meus olhos naquele portão, nas varandas de vidro,
na esquina da Henrique Dumont...
E me dá uma vontade de entrar pra dizer
pequena eu te amo...
só pra dizer
pequena eu te amo...
É eu sou desses e se paro pra pensar é pior,
eu erro bem mais que o usual,
não ajo com calma, não vejo como é simples dizer
ou que fazer pra te agradar, pra reconquistar.
Sinto o cheiro do Leblon e de Ipanema nas tuas roupas,
sinto e vejo a falta que o teu passo me faz...
E mais uma vez, mais uma vez...
eu poderia estar melhor.
sinto e vejo que ando errado assim cantando solo.
Mais uma vez...
Atravessando a Vinicius com você,
chamando de Montenegro só pra te ver reclamar,
falando no ouvido com carinho, "amor, foi só pra você reclamar..."
É eu sou desses, eu me entrego,
sinto falta mesmo e fim...
e quando me perguntam como eu estou,
eu só penso que estaria bem melhor.
Mais uma vez...
Meio sem destino na Prudente de Morais,
perco os meus olhos naquele portão, nas varandas de vidro,
na esquina da Henrique Dumont...
E me dá uma vontade de entrar pra dizer
pequena eu te amo...
só pra dizer
pequena eu te amo...
É eu sou desses e se paro pra pensar é pior,
eu erro bem mais que o usual,
não ajo com calma, não vejo como é simples dizer
ou que fazer pra te agradar, pra reconquistar.
Sinto o cheiro do Leblon e de Ipanema nas tuas roupas,
sinto e vejo a falta que o teu passo me faz...
E mais uma vez, mais uma vez...
eu poderia estar melhor.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Riso rasgado
É com muito gosto
que hoje eu espero um outro amor afoito,
um amor fugido, daquele guardado em alma,
como fosse revivido,
mas sempre em outros corpos e corações...
É meio perdido, hoje,
que eu ando achado,
achando assim que solto,
tudo posso, e tudo pode fazer mais sentido,
tudo pode ser de novo, como foi,
um amor fugido, daquele guardado em alma,
como fosse revivido,
mas sempre em outros corpos e corações...
É meio perdido, hoje,
que eu ando achado,
achando assim que solto,
tudo posso, e tudo pode fazer mais sentido,
tudo pode ser de novo, como foi,
mas com outro fim...
Como fosse reescrito ás pressas
pelas minhas mãos,
que assim poderiam viver à vera,
o tal final feliz.
E é com muito gosto que hoje a rua me diz
sem vergonha alguma,
que valeu a pena, valeu ter fim,
valeu viver tudo errado, ou certo, como se quis.
E enfim...
O meu riso rasgado pelo corte seco e salgado
das lágrimas afiadas dos seus sonhos mais abandonados,
pôde descansar em paz, pôde ser de novo meu,
Como fosse reescrito ás pressas
pelas minhas mãos,
que assim poderiam viver à vera,
o tal final feliz.
E é com muito gosto que hoje a rua me diz
sem vergonha alguma,
que valeu a pena, valeu ter fim,
valeu viver tudo errado, ou certo, como se quis.
E enfim...
O meu riso rasgado pelo corte seco e salgado
das lágrimas afiadas dos seus sonhos mais abandonados,
pôde descansar em paz, pôde ser de novo meu,
pôde não sorrir culpado e triste.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Previsível
Tão previsivel quanto o dia de amanhã
é acordar triste e forçar felicidade só pra não desencantar
é saber que em algum momento
nas nossas lembranças eu devo tropeçar
E ver em dias de sol a tristeza do mar
viver a solidão e a solitude, esbarrar em antigas interrogações
em mesas de bar, em lugares pra estar, só pra querer reencontrar...
Me ver perdido em ruas que conheço na palma da mão
em lugares tatuados pelo corpo...
É o efeito dos seus olhares, do desejo que ainda tem por mim
de toda vontade guardada, que incendeia, bota fogo nesse penar...
Tão previsível quanto o dia de amanhã
é acordar do seu lado e não ter motivos pra pensar em mais nada
é saber que é bom, é bom e acaba.
é acordar triste e forçar felicidade só pra não desencantar
é saber que em algum momento
nas nossas lembranças eu devo tropeçar
E ver em dias de sol a tristeza do mar
viver a solidão e a solitude, esbarrar em antigas interrogações
em mesas de bar, em lugares pra estar, só pra querer reencontrar...
Me ver perdido em ruas que conheço na palma da mão
em lugares tatuados pelo corpo...
É o efeito dos seus olhares, do desejo que ainda tem por mim
de toda vontade guardada, que incendeia, bota fogo nesse penar...
Tão previsível quanto o dia de amanhã
é acordar do seu lado e não ter motivos pra pensar em mais nada
é saber que é bom, é bom e acaba.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Ego
Todas essas coisas lindas que me deixavam mais real
já não me seguram aqui nem por um instante
E é cada vez mais difícil me ver sorrir
é cada vez mais incrível me olhar no espelho
e admirar o tal desmonte...
O que me fazia vivo e forte
hoje é triste, fraco, e está sempre longe...
Aquelas horas de céu antes de dormir
e as sinfonias que ativavam meus sonhos
que mesmo em trevas totais
faziam-se lindos os detalhes e extremos
Dias e noites em que eu queria sempre mais que o tempo
sempre mais que o tempo que tenho...
Vivendo com medo de acordar e me deixar levar
fazer parte daquele morrer e andar sem dó...
Onde homens regidos por suas golas, gravatas, e ego sem fim
enfim, alcançavam todos os dias
o que eu nunca desejei pra ninguém, nem pra mim.
já não me seguram aqui nem por um instante
E é cada vez mais difícil me ver sorrir
é cada vez mais incrível me olhar no espelho
e admirar o tal desmonte...
O que me fazia vivo e forte
hoje é triste, fraco, e está sempre longe...
Aquelas horas de céu antes de dormir
e as sinfonias que ativavam meus sonhos
que mesmo em trevas totais
faziam-se lindos os detalhes e extremos
Dias e noites em que eu queria sempre mais que o tempo
sempre mais que o tempo que tenho...
Vivendo com medo de acordar e me deixar levar
fazer parte daquele morrer e andar sem dó...
Onde homens regidos por suas golas, gravatas, e ego sem fim
enfim, alcançavam todos os dias
o que eu nunca desejei pra ninguém, nem pra mim.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Luzes violetas
As luzes violetas dos caretas da Lagoa,
os reflexos de mar e céu...
As luzes, as clareiras,
e as mesas muito estreitas para todo amor que há...
Toda essa gente errante e cristã,
toda essa falta, essa vontade sufocante do amanhã...
E hoje, por qualquer flor que for,
faço do descaso, do ouro de tolo,
o mais nobre sentimento.
Mas nada mais que carrego é puro, nunca é o bastante,
e é por isso que não me cabem mais lamentos
se os meus tentos todos são em vão,
e já não fazem jus ao que quero dizer
já não me levam a lugar algum...
E hoje, por qualquer flor que for,
não me deixo levar,
mantenho submersas as vontades, as fraquezas.
os reflexos de mar e céu...
As luzes, as clareiras,
e as mesas muito estreitas para todo amor que há...
Toda essa gente errante e cristã,
toda essa falta, essa vontade sufocante do amanhã...
E hoje, por qualquer flor que for,
faço do descaso, do ouro de tolo,
o mais nobre sentimento.
Mas nada mais que carrego é puro, nunca é o bastante,
e é por isso que não me cabem mais lamentos
se os meus tentos todos são em vão,
e já não fazem jus ao que quero dizer
já não me levam a lugar algum...
E hoje, por qualquer flor que for,
não me deixo levar,
mantenho submersas as vontades, as fraquezas.
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